Após 125 anos de sua publicação, em 1890, O Cortiço ainda nos oferece uma rica leitura.Constituindo-se em um dos melhores retratos do Brasil do fim do Segundo Império, a obra recria a realidade dos agrupamentos humanos sujeitos à influência da raça, do meio e do momento histórico.
O predomínio dos instintos no comportamento do indivíduo, a força da sensualidade da mulher mestiça, o meio como fator determinante do comportamento são algumas das teses naturalistas defendidas pelo autor ao lado de fortes denúncias sociais.
O protagonista do romance é o próprio cortiço, onde se acotovelam lavadeiras, trabalhadores de pedreira, malandros e viúvas pobres.
Obra à disposição para leitura na Sala de Leitura do CECJ .
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