terça-feira, 28 de abril de 2015

MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA







MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA




AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS


1. ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL


O que é Redação Oficial

Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo.


A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.


Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.


Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remontam ao período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade – estabelecida por decreto imperial de 10 de dezembro de 1822 – de que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde a Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.


Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem.


Nesse quadro, fica claro também que as comunicações oficiais são necessariamente uniformes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o público).


Outros procedimentos rotineiros na redação de comunicações oficiais foram incorporados ao longo do tempo, como as formas de tratamento e de cortesia, certos clichês de redação, a estrutura dos expedientes, etc. Mencione-se, por exemplo, a fixação dos fechos para comunicações oficiais, regulados pela Portaria no 1 do Ministro de Estado da Justiça, de 8 de julho de 1937, que, após mais de meio século de vigência, foi revogado pelo Decreto que aprovou a primeira edição deste Manual.


Acrescente-se, por fim, que a identificação que se buscou fazer das características específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a existência – de uma forma específica de linguagem administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma distorção do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases.


A redação oficial não é, portanto, necessariamente árida e infensa à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com impessoalidade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular, etc.


Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial, passemos à análise pormenorizada de cada uma delas.



A Impessoalidade

A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a) alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União.


Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:


a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;


b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;


c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.


Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.


A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

Mestrado em Artes ajuda professores a trocar experiências sobre aulas


Professora de artes no município mineiro de Araguari, Laíza Coelho tem o teatro como tema de suas aulas, ministradas uma vez por semana a alunos do nono ano do ensino fundamental e dos dois primeiros do ensino médio. Com licenciatura em teatro, Laíza cursa o Mestrado Profissional em Artes, com área de concentração em ensino de artes.

“O curso tem superado minhas expectativas”, diz. “Dividir experiências com professores de todo o país e, juntos, buscarmos novas soluções para problemas que parecem ser comuns a todos é uma experiência muita rica”, avalia. Segundo Laíza, que leciona nas escolas estaduais Professora Katy Belém e Professor Antônio Marques, o mestrado é também um espaço de criação e produção artística e permite enxergar o ensino de artes além da sala de aula, abrangendo a formação pessoal e mais humanizada tanto do aluno quanto do professor. “Isso faz valer a pena”, enfatiza.

O programa, coordenado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), é oferecido em 11 instituições de educação superior, com aulas presenciais e a distância. As aulas de Laíza são oferecidas no polo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

A Universidade de Brasília (UnB) também está credenciada a oferecer o mestrado profissional em artes. Um dos participantes é Hugo Nicolau Vieira de Freitas, que leciona teatro a alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental na Escola-Parque 313–314 Sul, em Brasília.

Para Hugo, o mestrado representa a oportunidade de crescimento profissional. “É uma forma muito direta de tentarmos mudar a realidade da educação pública brasileira por meio da formação de qualidade dos docentes”, ressalta. “É também possibilidade de formação continuada e de contato com a pesquisa.”

Com licenciatura em artes cênicas e em pedagogia e experiência de oito anos no magistério, Hugo considera proveitosa a participação no curso de mestrado. “O Mestrado Profissional em Artes possibilita a reflexão das nossas práticas como docentes”, diz. “Ao trazer uma abordagem voltada para aprendizagem significativa, o mestrado proporciona nova dinâmica na formação continuada do professor e também na formação que esse professor passa a oferecer aos alunos.”

No curso, Hugo tem como objeto de pesquisa o ensino de teatro partindo da leitura do espaço. “Saímos do ensino tradicional do teatro, que em geral tem início na parte corporal, e passamos a construir um ensino partindo do olhar, da observação, da leitura que fazemos dos lugares que ocupamos no mundo, refletindo nossa relação com esses espaços”, salienta.

Dissertação — O tema da dissertação de Laíza Coelho está ligado à possibilidade de vivenciar um processo de criação teatral com os alunos no contexto de uma disciplina inserida em uma grade curricular. “Além disso, a pesquisa trabalha com a viabilidade de um olhar de apaziguamento e mediação trazido pela arte em um espaço de notória violência, como tem se revelado ser o espaço escolar”, salienta.

De acordo com o coordenador nacional do Mestrado Profissional em Artes, professor André Carreira, da Udesc, o curso teve início em agosto de 2014, com 177 alunos matriculados. O programa funciona nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo e no Distrito Federal.

“Essa é uma oportunidade ímpar porque tem como eixo a própria atividade do professor na escola, na sala de aula, com os alunos. É ali que será realizada a pesquisa de mestrado”, ressalta Carreira. “O professor pode ter acesso a novos conceitos e a toda uma produção intelectual renovadora no que se refere à reflexão sobre as artes da escola.”

Ao mesmo tempo, segundo Carreira, o projeto pretende produzir mais interação entre a universidade e as escolas onde trabalham os mestrandos. “Isso tem como objetivo estimular a reflexão sobre as práticas de ensino e valorizar e multiplicar as práticas artísticas nas escolas.”

Fátima Schenini

Saiba mais no Jornal do Professor

Estude para o ENEM 2015 II - Calendário de Estudos GE através do Utilizando Mídias na Educação!



Ainda dá tempo de acompanhar o cronograma dessa semana, confira:


Fonte: http://utilizandomidias.blogspot.com.br/2015/04/estude-para-o-enem-2015-ii-calendario.html

domingo, 26 de abril de 2015

Você conhece MURIBECA? Ainda não, por favor encante-se e conheça a pousada que invadiu meu coração.


 Esta é a praia de Marobá que fica localizada no litoral do Espírito Santo.
Muito conhecida pelos mineiros e por todos aqueles que desejam descanso,
boa comida, e aquela brisa maravilhosa que nos faz sonhar!


E neste local só foi possível descansar em meio ao burburinho da net e do mar por causa da recepção deste casal exemplar.
Gestores da Pousada Muribeca, Irisson(Jordão) e Zuila fazem o impossível para que seus hospedes sintam-se literalmente em casa.
Conhecia Marobá, mas encantei-me ao ver que é possível associar praia e mar ao aconchego de um lar, mesmo que não seja seu.
Deixo o meu depoimento sobre Muribeca e seus donos porque revigoraram minhas energias.


 Decoração maravilhosa com muito conforto!


 Muitas peças raras e antigas que compõem o ambiente sem cansar o olhar.
 Tudo feito com amor para o bel prazer de quem usufrui a pousada.
 Reciclagem e beleza, tudo com leveza no designer do ambiente.
 Apaixonei-me por este gato anfitrião que fez até pose para ser fotografado.
 Apesar de estarmos num período de intensa seca na região tudo é tão bem cuidado que as plantas estão resistindo e trazendo beleza ao lugar.


 Amei a ideia de cortar a garrafa e fazer de lustre!
 E este tacho, fenomenal, muito criativo!
Não acham?
 Além de quartos confortáveis, a pousada ainda tem um quintal amplo para relaxar e também distrair.
 Um encanto o aproveitamento das pedras com a madeira reciclável!
  A simplicidade que para mim faz toda diferença!
 Um luxo o porta-chaves!
 Cozinha com aroma de frutas maravilhosas, 
sempre servidas no café!
 Delicioso café! Que saudade!


 Pães feitos com total higiene e amor!
 A pousada Muribeca fica situada à rua principal de Marobá, e não há erros para encontrá-la, pois todos a conhecem!
 Lindas flores!
 Sucos feito com o maracujá que é cultivado no próprio estabelecimento!
Totalmente orgânico!
Gente tem até maxixe!
Amei!


E esta linda flor de maracujá, que perfeição!


 Até o gato ficou pasmo com tanta beleza!
 Hulck é um lindo cão, muito forte, mas amigável e muito fiel aos seus donos que o tratam com respeito e amor.


 E você ainda pode sair para vislumbrar o mar e dar aquela bela caminhada na praia.
 E mesmo que esteja nublado, nada estragará seu dia se depender dos gestores da pousada Muribeca!
 Sempre haverá um motivo para prosseguir com força, fé e coragem!
Obrigada por tudo Zuila e Jordão!
Em breve, se Deus quiser estarei de volta!
Imenso abraço, Aline Carla Rodrigues.

Pousada Muribeca, praia de Marobá, depois da cidade de Presidente Kennedy no Estado do Espírito Santo, Brasil.

Tel.: (28)35351442
Entre em contato com Zuila e Jordão para conhecer!

Pensamento para o dia



“Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho”
 (II Samuel 22.33)
Publicado em por Jose de Jesus.

Deus nos direciona pelo caminho da perfeição; 
Ele é a nossa defesa contra as astutas ciladas do maligno; 
É um rochedo e transmite segurança contra as intempéries da vida; 
É a nossa fortaleza que garante certeza de vitória sobre o inimigo da alma. 
Não há nada que Deus não possa consertar. 
Para os que confiam no Senhor há recompensa, 
mas para que isto aconteça é preciso buscar viver em pureza de coração, em contínua vigilância.

Excelente domingo a todos!

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Felicidade e amor!





A felicidade se baseia na liberdade.
E a liberdade requer coragem.


- Lígia Guerra -

Se você encontrar...



Se você encontrar alguém disposto a enfrentar tempestades ao seu lado... 
Corra para o melhor banho de chuva da sua vida! 
Pule poças. 
Arrisque-de diante dos raios. 
Vibre com o estrondo do vento. 
Nada pode ser mais arriscado 
do que deixar essa pessoa partir. 


- Lígia Guerra -

segunda-feira, 6 de abril de 2015

LOOKBOOK - Coleção borboletas de Martha Medeiros encanta e aguça a imaginação!












Martha Medeiros resgata o luxo e a simplicidade das rendas brasileiras 

De sorriso fácil, a estilista alagoana Martha Medeiros adora uma prosa. Principalmente, se o assunto estiver relacionado à moda e ao nordeste. Aí, o papo corre solto. Entre as várias histórias divertidas que têm para contar, as que envolvem dona Zezé Martins, sua avó materna, são as mais lembradas. Principalmente, a do concurso cultural que a avó participou na década de 1950, em Maceió. Organizado por uma marca de fósforos, os participantes deveriam fazer uma escultura com palitos de fósforo. 

Enquanto muitos faziam casinhas, barcos e outras peças mais comuns, Dona Zezé não economizou: criou o Gogó da Ema, um coqueiro famoso na cidade que nasceu torto à beira-mar e tinha a forma do pescoço da ave. Detalhe: a escultura tinha três metros de altura! A ousadia lhe rendeu como prêmio uma viagem à Europa.

“Por ser a neta mais velha, convivi muito com minha avó. Ela sempre gostou de tudo que pudesse ser produzido com as mãos. Foi professora de arte e lecionou em escolas públicas. E sempre fez questão de ressaltar a riqueza dos sertões”, diz. Martha se orgulha de ter herdado o talento artístico – e a ousadia – da avó. Herança que pode ser vista em suas criações até os dias de hoje.

Desde menina, Martha dava sinais de que iria se embrenhar pelos caminhos artísticos. Principalmente, pela moda. E quando dizia que sonhava estudar na Europa, dona Zezé era enfática: “Olhe para as falésias. Isso é moda. Veja a mistura de cores das falésias, que vai do marrom ao terracota, passando por tons alaranjados. A inspiração está aí”. 

Aprendeu a costurar com a avó, ainda criança, quando passava as tardes.

Fonte:http://www.marthamedeiros.com.br/#/a-marca

Livro

Refúgio para a alma. 
Alimento para o espírito. 
Livro. 


- Lígia Guerra -