sexta-feira, 6 de março de 2015

Repense por Lígia Guerra, e feliz dia da MULHER!



"Tenho percebido que por mais que sejamos batalhadoras, bem resolvidas, grandes parceiras, excelentes profissionais ou mães dedicadas, sempre acabamos sendo rotuladas por algum motivo. Já reparou nisso? 


Se você é inteligente, é uma ameaça. 
Se é bem sucedida, é questão de sorte e não de competência. 
Se é gordinha, é uma baleia. 
Se é magra, é neurótica. 
Se é linda, é burra. 
Se for taxada de feia, é sobra. 
Se quiser casar, é desesperada. 
Se não quiser casar, é predadora. 
Se quiser ter filhos, é descomprometida com a carreira. 
Se não quiser ter filhos, é egoísta. 
Se gosta de sexo, é vagabunda. 
Se não tiver descoberto o prazer, é geladeira. 
Se tiver opinião, é mandona. 
Se for tímida, é insossa. 
Se tiver ambição, é interesseira. 
Se quiser adotar uma vida simples, é alienada. 
Se gosta de cuidar da casa e da família, é mulherzinha. 
Se não gosta das atividades do lar, é uma porca. 
Se for religiosa, é beata. 
Se for questionadora, é bruxa. 
Se rir alto, é escandalosa. 
Se não rir, é mal humorada. 
Se for solteira, é encalhada. 
Se for separada ou viúva, é concorrente. 
Se for alegre, é fingida. 
Se for discreta, é antipática. 


Não somos produtos. Não somos embalagem. Não somos objetos. Não precisamos de rótulos. Repense nos preconceitos que você sofre. Repense nos preconceitos que você nutre e reproduz sobre si mesma e em relação a outras mulheres. Todos eles, de uma forma ou de outra, respingam em todas nós. 


Preconceitos oprimem e adoecem a alma feminina. Cada estigma que aceitamos, torna-se um fardo pesado que acabamos carregando por uma boa parte das nossas jornadas e que sabota profundamente a nossa alma e os nossos talentos. Repense." 


- Lígia Guerra -

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