quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Biblioteca em forma de espiral


Projeto sueco une aprendizado e socialização




A antiga biblioteca da Universidade de Dalarna, em Falun, na Suécia, já estava pequena demais para atender às demandas de seus estudantes e dos visitantes. Além disso, necessitava atualizar-se para oferecer mais recursos multimídia e espaços de estudo e encontros. Então, a diretoria da Universidade abriu um concurso para os escritórios de arquitetura que desejassem desenvolver um projeto para a nova biblioteca.

A proposta ganhadora, do escritório dinamarquês Adept, se inspira no conceito da espiral do conhecimento (“spiral of knowledge”), segundo o qual a criação do conhecimento é fruto de um ciclo contínuo de processos. Assim, o projeto de arquitetura definiu o interior da biblioteca com uma grande espiral constituída por rampas e escadas que vão formando diferentes níveis na construção, num total de três andares.

No piso inferior, bem no meio da espiral imaginária, fica uma grande arena, baseada nos antigos teatros romanos, com assentos em forma de escadaria. Nesse espaço, acontecem as palestras e mostras que fazem parte da programação da biblioteca. As paredes que ladeiam as rampas apoiam uma enorme quantidade de estantes, onde estão organizados os diversos livros e publicações disponíveis na biblioteca. Em alguns cantos das rampas, há saídas que levam para salas de estudos em grupo, salas de leitura e salas multimídia, entre outros espaços. “As rampas em espiral permitem que os estudantes se movimentem com facilidade dentro da biblioteca em busca do que precisam, e também é muito simples o acesso aos espaços mais tranquilos e silenciosos, dispostos em alguns cantos ao longo da fachada”, explicam os arquitetos do Adept.

Além das salas menores, a biblioteca inaugurada em junho deste ano conta também com um centro de línguas e uma cafeteria, totalizando uma área de 3.000 m2. “O projeto correspondeu às nossas expectativas: a biblioteca se tornou realmente um grande espaço de estudos e de encontros. Desde a inauguração, as salas de estudos estão sempre reservadas. A biblioteca virou até ponto de encontro e de reuniões, inclusive para os habitantes da cidade”, diz a diretora da biblioteca, Margareta Malmgren.

Do lado de fora, o edifício também corresponde à sua importância: instalado logo na entrada da universidade, ele tem um fachada sobreposta que foi desenhada especialmente em parceria com o artista dinamarquês Jeppe Hein. Feita com lâminas de aço inoxidável polido, ela reflete a luminosidade, transformando a construção num elemento que reluz em meio a um entorno preservado como espaço livre – idealizado para encontros e fluxo de pessoas. Com tanto destaque, já virou um marco na paisagem do campus.























Fonte: Casa Vogue

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