domingo, 9 de março de 2014

"Toda forma de violência é desumana, cruel e egoísta, seja ela física ou psicológica!"




Eu não quero ser escravizada, tampouco escravizar. Sou grata ao feminismo por tudo que ele agregou e ainda agrega de positivo para todas nós mulheres. Mas confesso, desejo que no futuro nem o próprio feminismo seja mais necessário. Que possamos viver como aquilo que somos, humanos. Pois toda forma de violência é desumana, cruel e egoísta, seja ela física ou psicológica.


Que os ismos sejam uma página virada nas nossas histórias: fanatismo, consumismo, sexismo, machismo, femismo, racismo, reducionismo e tantos outros ismos que denotam algum desequilíbrio. Que denunciam que algo que precisa ser repensado!

 Acredito que o amor possa nos tornar indiferentes à cor da pele e atentos à cor da alma. Que o amor possa arrebatar as pessoas pedantes que se julgam melhores por seguir uma determinada religião. Sei que o amor tem a capacidade de extinguir a indigência emocional que classifica direitos a partir de pênis ou vaginas, isso é tão absurdo! O amor pode extinguir a violência que nos isola em pequenas ou grandes castas de ignorância e nos devolver o território do bom senso.


Eu só espero que jamais criem o dia do amor. Sempre que temos que comemorar o dia de alguma coisa, sinto que uma parte muito frágil da nossa sociedade precisa ser lembrada, Jesus Cristo, as crianças, as mães, os pais e nós mulheres. A nossa cristandade, as nossas crianças, nossos pais e as mulheres não deveriam ter dias, deveriam apenas ser reconhecidas e respeitadas. Jamais comercializadas. O caminho para isso? Respeito ao invés de ignorância. Humildade ao invés de ego. Diálogo ao invés de armas. Coração ao invés de violência. Abraços ao invés de punhos. Pessoas ao invés de gêneros. Mudança de atitude ao invés de discursos. Pontes ao invés de muros. Reflita!


- Lígia Guerra -

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