domingo, 9 de março de 2014

“Minha ideia de paraíso é uma casa ou um apartamento em que se vive com a arte ao seu redor”


Arquiteto transforma seu apartamento em NY



Quem é convidado a visitar o apartamento onde mora o arquiteto Allan Greenberg em Nova York fica certamente surpreso com o décor do lugar. Para aqueles que estão a par do estilo de trabalho de Allan, mais clássico e tradicional, o imóvel, repleto de obras de arte e cantos customizados pela esposa, a artista plástica Judith Seligson, é uma surpresa no mínimo interessante.

“Frank Lloyd Wright sempre viveu em ambientes que ele projetou, porque isso se tornava uma ferramenta de vendas. Eu não sinto a necessidade de fazer isso”, explica ele. Longe de móveis do século 18 e de fachadas com ares austeros, ele se instalou oito anos atrás em um apartamento no meio da metrópole, que lhe custou 1,6 milhões de dólares. “Minha ideia de paraíso é uma casa ou um apartamento em que se vive com a arte ao seu redor”, diz.


As muitas janelas do imóvel, a vista para a Queensboro Bridge e a oportunidade de customizar o espaço do jeito que lhes fosse mais apropriado, prioridade concedida apenas aos primeiros habitantes, foram os chamarizes que os fizeram se decidir pela compra. Seu interior, então, foi sendo adaptado ao gosto do casal.

A paleta de tons que o colore, por exemplo, foi criada por Judith, que assina a obra cheia de textos seus, exposta na coluna de concreto no meio do living, além de paredes e outras superfícies que não têm janelas, que também ganharam a oportunidade de exibir suas criações.

A residência de 90 m² conta ainda com um quarto, um banheiro e um lavabo. Este último cômodo tem um visual que se assemelha a um jardim. A filha de Allan, Ruth Frances Greenberg, trabalha com cerâmica e criou um mosaico de azulejos, com rosas, pássaros e treliças, que cobre as paredes e o teto. O piso, que imita uma área verde natural, foi desenvolvido a partir de fotografias de grama impressas em lâminas de vidro.

No meio da cozinha, Allan instalou uma estante para amparar seus livros, bem como uma mesa que o permitisse ficar livre da visão dos eletrodomésticos, garantindo o melhor lugar para apreciar o café da manhã. A decoração, como se pode ver, é vibrante e colorida e segue as vontades do dono.






















Fonte: Casa Vogue

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