sábado, 21 de dezembro de 2013

Top 10: as casas brasileiras de 2013 por Casa Vogue


As moradas brasileiras têm gingado de sobra para compor uma lista enorme, repleta de boas opções. Seja em grandes metrópoles, como São Paulo, ou em pequenas cidades, como Ouro Preto, em Minas Gerais, não faltaram decorações inspiradoras e projetos arquitetônicos de fazer brilhar os olhos de quem leu as publicações de Casa Vogue em 2013. A seguir, você confere as dez melhores casas do território verde e amarelo deste ano!


1. Quase uma galeria de arte

A casa da paulistana Regina Pinho de Almeida, uma colecionadora contumaz de obras de arte, não poderia ser diferente. O décor equilibra de modo magistral um acervo composto, em sua maioria, por criações de brasileiros e latino-americanos contemporâneos. Como as peças só se aglomeravam mais e mais, ela decidiu adquirir o terreno vizinho e encomendar dois trabalhos de uma vez: a reforma da residência, que contemplava uma suíte para os amigos artistas de passagem por São Paulo, e um pavilhão anexo para guardar tudo o que precisava. Assim, a propriedade dobrou de tamanho, ganhando uma arquitetura que privilegia a luz e os espaços amplos.
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2. Uma moradia simples e chic

Uma casa minimalista para um jovem casal com filhos. Esse era o objetivo do escritório deArthur Casas quando desenvolveu esta residência em “L”, localizada em Itú, interior de São Paulo. O imóvel é constituído pela união de dois blocos retangulares, que reforçam a fluidez entre os cômodos e exaltam a paisagem do local: o terreno fica às margens de um pequeno lago. Os ambientes são bem distribuídos: no térreo do volume principal está o quarto das crianças, o home theater e a grande sala de estar que termina no terraço. Acima, ficam a suíte do casal e a academia. No térreo do outro volume, estão as alas comum e de serviço.
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3. Casa mineira cheia de poesia

A poetisa norte-americana Elizabeth Bishop fixou residência em Ouro Preto, Minas Gerais, nos anos 1960. Sua casa, datada entre 1698 e 1711, hoje é mantida pelo artista plástico José Alberto Nemer, amigo de Elizabeth, e ainda traz certa aura da antiga proprietária, falecida em 1979. Os móveis, típicos da região nos séculos 18 e 19, foram adquiridos em antiquários. Outras peças de designers nórdicos foram trazidas por ela de sua terra natal. A grande casa de 513 m² foi construída sobre um rochedo e conta com vista sobre a cidade. Jardins, pomares e um riacho que corre ao lado, margeando o terreno, são alguns dos charmes do lugar.
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4. Ambientes festivos para toda a família

A diretora de marketing da Daslu, Patricia Cavalcanti, nomeou o arquiteto napolitano Ugo Di Pace para conceber o décor de sua casa paulistana que conta com 3.100 m² de terreno e 2.400 m² de área construída. No lugar onde vive com o marido e os quatro filhos, Patricia reúne uma eclética coleção de peças, que inclui de artefatos da Roma Antiga a obras de arte contemporânea. A casa dos sonhos da família precisou de dois anos para ser encontrada. A ideia era reunir amigos e agregados dos filhos adolescentes em torno de um ambiente social festivo, com cozinha gourmet, sauna e vestiário.
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5. Um terreno bem aproveitado

Esta casa em Joinvile, de 970 m², leva em conta as grandes lições da boa arquitetura. O projeto do escritório Metroquadrado soube aproveitar muito bem as características do terreno. Uma das conseqüências é que a residência foi concebida de modo a criar a melhor insolação nos dormitórios, local prioritário para os moradores. A luz solar, por sinal, está bem presente em quase todos os cômodos, assim como as correntes de vento, que garantem a constante renovação do ar. Os materiais escolhidos para os acabamentos aquecem a sua arquitetura contemporânea.
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6. Casa colorida e com muita personalidade

A bucólica cidade de São Roque, que fica a uma hora da capital paulista, foi o lugar escolhido para abrigar a casa em que Paulo Borges - o nome por trás dos grandes eventos de moda do país - mora com o filho Henrique, de 7 anos. Mobiliário nacional, elementos lúdicos, arte popular e fotografia são os quatro pilares que regem o décor do lugar. Apesar de serem elementos impactantes, a uniformidade de tudo o que foi colocado ali é notável. A exceção está na cozinha, constituída em parte por coloridos azulejos artesanais. Sua herança fashionista pode ser vista nas imagens espalhadas pela moradia, assinadas por nomes de peso da indústria da moda, como Otto Stupakoff, Miro e J.R. Duran.
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7. Linhas retas e simplicidade em alta

A casa em Cotia, São Paulo, pertence a um jovem proprietário e foi desenvolvida em um único nível, na parte mais alta do terreno. O projeto exalta a simplicidade elegante de linhas e materiais. As poucas paredes do lugar integram bem a grande caixa de concreto com o seu entorno, uma mata de tamanho considerável. No interior, mobiliário e obras criadas por amigos artistas do proprietário, Rodrigo Edelstein, e do designer Rodrigo Almeida. O único andar une quatro ambientes, que comportam a cozinha, o living, uma suíte, a área de serviço e a despensa.
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8. Uma caixa com aspecto etéreo

Uma morada que pode ser definida, minimamente, como enigmática. Esta é a casa que o arquiteto Guilherme Torres desenvolveu no Paraná para abrigar um casal com seus filhos pequenos. Do lado de fora a residência parece uma caixa toda fechada, mas por dentro percebe-se que uma espécie de paraíso privativo se criou ali. Sustentada por grandes blocos de alvenaria, o lugar guarda móveis de impacto, como a poltrona Mole e as cadeiras Oscar, de Sérgio Rodrigues, além de pendentes de Tom Dixon. Finalizando com charme o projeto, o paisagismo de Alex Hanazaki trouxe a leveza da espécie Capim do Texas para deixar tudo ainda mais etéreo.
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9. Muitas obras em uma casa só

O lugar onde mora a artista Jac Leirner é um verdadeiro galpão para acomodar suas criações. Claro que a casa, que fica no Pacaembu, em São Paulo, rege com grande eficiência suas telas e esculturas, já que todas fazem absoluto sentido de estar ali. A relação de Jac com a arte não é gratuita. David Libeskind, responsável pelo projeto da casa de 1959, onde nasceu e viveu, foi seu grande professor arquitetura. Do pai e da avó, herdou móveis de Joaquim Tenreiro, Sergio Rodrigues, Paulo Mendes da Rocha e John Graz. Mas o mais interessante é que cada item da morada tem uma história para contar, a exemplo da chaleira da cozinha, roubada da Swiss Air. Uma boa dose de humor é o que não falta ao lugar.
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10. Decoração cheia de cores e afeto

A residência onde vivem Helena Rizzo e Daniel Redondo, marido e mulher que cuidam juntos do seu restaurante, o Maní, tem tudo o que o casal precisa para relaxar após um extenso dia de trabalho. O aconchego do lar paulistano fica completo com o décor colorido, cheio de peças de família. Cada parente contribuiu de alguma forma como o lugar: o pai dela fez os abajures da suíte do casal e a avó paterna escreveu o poema que fica ao lado da porta de entrada, por exemplo. Um pequeno pátio ainda reúne ervas e verduras, que por vezes chegam a enfeitar alguns dos pratos do Maní. Um sofá confortável para relaxar ouvindo música, uma boa cama e pronto, a casa dos dois ficou completa. Palavras dos próprios moradores.

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