quarta-feira, 22 de maio de 2013

- O sol da meia noite -




- O sol da meia noite -


Quem levou o seu amor,
Teve seus olhos num espelho e não pode vê-los.
Prendeu sua luz,
E colheu um mundo escuro por detrás do sol.


Quem não tem amor, vive pela metade.
Uma parte em luz, a outra em breu,
Uma tem vida, a outra já morreu!


Minhas lágrimas estão nas dobras do lenço,
Vendo metade de seu amor
Sepultado no útero de uma cova fria,
Vivendo à sombra de uma partida.


Com riso triste, vivo alegremente descontente,
Sentindo o gelo de um calor intenso.
Amor inteiro, Anjo meu, é a chave desta prisão.
O amor não é meio e nem termina, muda de casa!


Amor da minha vida, daqui até a eternidade,
Verás o chão na dobra dos meus joelhos,
Suplicando o que me falta,
Para viver a dois e ter a outra metade.


Abra as cortinas do coração,
E deixe o sol do seu amor, 
Brilhar em minha janela!


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