quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Top 10: o melhor da Design Miami 2012


Designers, galeristas, colecionadores, críticos e entusiastas movimentaram o pavilhão anexo ao Miami Beach Convention Center nos últimos dias, durante a oitava edição da Design Miami, o maior evento de design colecionável do mundo. Do mobiliário à pura arte, passando por luminárias e joias, foram mais de mil as edições limitadas e peças únicas expostas na feira, que se encerra neste domingo. Àqueles impedidos de ir à Flórida, Casa Vogue traz uma seleção especial: os 10 espaços mais interessantes da mostra. Entre eles, oito galerias, a instalação que abre o evento e o ambiente dedicado à Perrier-Jouët, empresa que leva seu champagne ao evento. Confira!


1. Pavilhão Drift
Em todas as edições da feira, os organizadores da Design Miami convidam um artista para criar uma instalação que funcione como o hall de entrada da feira. Em 2012, a tarefa ficou a cargo dos arquitetos nova-iorquinos do coletivo Snarkitecture. Com a alcunha Drift, o arranjo se dá a partir de um grande número de tubos de vinil inflados e contidos dentro de uma fina estrutura metálica. O conjunto é monocromático: branco. Uma topografia peculiar marca o cenário, cujo "interior" faz lembrar uma caverna. Entre as "estalactites", os passantes descobrem nesgas de céu e espaços de convivência. Os assentos são compostos por enormes tubos cinza dispostos no chão.
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2. Nilufar
Fundada em 1979, a milanesa Nilufar é conhecida por ser a galeria mais ativa e eclética da Itália em matéria de desig-arte. Em Miami, os trabalhos expostos são de dois artistas. As luminárias Lit Lines, de Michael Anastassiades, peças magras que exploram o formato tripedal; e as 45 cadeiras pintadas por Michelangelo Pistoletto que, dispostas de um modo planejado desenham o mapa do litoral caribenho.
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3. Galerie BSL
A parisiense BSL apresentou a mostra Rough Sea, com duas obras do joalheiro Taher Chemirik. A primeira é uma tela feita com fitas de cobre que ondulam, lembrando o mar. O outro trabalho, com um efeito interessante e feminino, é um lustre de teto com 5 m de comprimento constituído por uma malha de flores douradas que se ligam umas às outras.
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4. Espaço Perrier-Jouët
O canto oficial da champanhe patrocinadora do evento recebeu uma instalação elegante providenciada pelo estúdio da dupla londrina Glithero. Lost Time se traduz num espaço escurecido, onde um espelho d’água reflete os pendentes do teto, que buscam mimetizar o desenho icônico da garrafa Cuvée Belle Époque, desenvolvida por Emile Gallé. A geometria adequada foi alcançada através do uso de correntes de aço dispostas em parábola. O espelho d’água faz referência à obra do arquiteto Antoni Gaudi – figura influente no movimento art nouveau. O arquiteto costumava apostar em elementos que trabalhavam a dualidade e inversão de perspectiva.
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5. Johnson Trading Gallery
Desde 2001, a Johnson Trading Gallery atua em duas frentes em relação ao mobiliário: promovendo o design contemporâneo e agregando móveis vintage, do século 20. O grupo atua em colaboração com arquitetos, artistas e designers emergentes, visando alargar o campo de atuação destes profissionais nos dias de hoje. Este ano, mais uma vez, os destaques da galeria foram as obras do coreano Kwangho Lee.
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6. Galleria Rossella Colombari
A galleria que lida com obras de alguns dos mais importantes designers italianos do século 20 leva à feira os trabalhos de Gio Ponti, Carlo Mollino e Andrea Branzi, entre outros. Em destaque, no centro do espaço expositivo, está a grande mesa de jantar de Ico Parisi. Além dela, a geleria apresenta uma série de móveis que variam em sua estética: das linhas retas às formas mais abstratas. Entre elas, dois criados mudos do início da carreira de Gio Ponti, de 1929, e uma mesa de centro com tampo de vidro de 1939. Na parece, uma cortina futurista de Gino Levi Montalcini.
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7. Erastudio Apartment-Gallery
Em meio a uma atmosfera sombria, reluzem a mesa patriótica America Table e a cadeira Jefferson Chair – ambas do arquiteto e designer italiano Gaetano Pesce. A peça maior, feita de resina, tem como tampo uma bandeira dos Estados Unidos inserida dentro do contorno do território norte-americano. As obras são uma homenagem ao país e a sua declaração de independência, assinada por Thomas Jefferson em 1776.
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8. Carpenters Workshop
Com filiais em Paris e Londres, a Carpenters Workshop é a meca do design-arte mais exclusivo, novo e, geralmente, das edições limitadas. Os trabalhos selecionados para figurarem na Design Miami são de Sebastian Brajkovic, Vincent Dubourg, Lonneke Gordijn & Ralph Nauta, Mathieu Lehanneur, Frederik Molenschot, Nendo, Pablo Reinoso, Robert Stadler e do Studio Job - é destes últimos a luminária Tour Eiffel, que se vê em primeiro plano na foto. Com uma programação que inclui inúmeras exposições e nove feiras de arte internacionais, esta galeria é a que mais intensamente promove seus artistas.
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9. Venice Projects
Com a missão de disseminar os artistas que trabalham com vidro, a Venice Projects levou à Design Miami uma série chamada Metamorphosis, de Pieke Bergmans. Com um ar surrealista, as luminárias de rua se contorcem em ângulos estranhos e a lâmpada adquire um caráter aquoso, tornando-se uma gota de luz. O ideal da galeria é, através de projetos e eventos culturais, incentivar o dialogo e a experimentação com este material milenar.
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10. Demisch Danant
Com um foco bem demarcado, a Demisch Danant congrega em seu acervo obras do design europeu do século 20, com ênfase naqueles produzidos entre as décadas de 1950 e 1980. Na feira, os trabalhos expostos foram todos de Pierre Guariche, o designer francês que explorou o potencial da produção industrial. A exposição foi dividida em duas seções: a primeira cpm os trabalhos feitos de 1950 a 1955, e a segunda mostra aqueles criados entre 1958 e 1962. Períodos muito distintos da sua produção. Entre as obras, figuram uma coleção de luminárias feitas para Disderot e a famosa Tonneau Chair, desenhada para Steiner, em 1954.
Fonte: Casa Vogue

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