sábado, 10 de novembro de 2012

Paris revê obra de Chaïm Soutine



  (Foto: Divulgação)
Depois de quase 40 anos da última exposição sobre Chaïm Soutine, o Musée de L’Orangerie reúne mais de 70 obras, de colecionadores públicos e privados e traz um novo olhar sob a perturbadora e controvertida obra do artista russo, que chegou a Paris em 1913, com 20 anos de idade, e logo descobriu sua arte ao entrar em contato com os grandes mestres no acervo do Musée du Louvre. Os 22 quadros de propriedade do próprio museu são o fio condutor da exposição Chaïm Soutine (1893-1943) – l'ordre du chaos(“A ordem do caos”,  em português). A mostra é dividida em três grandes temas: paisagens, natureza morta e a figura humana.
Proveniente de família judia ortodoxa, o pintor encontrava resistência para fazer seus retratos em seu país natal, já que para sua religião a reprodução da figura humana era proibida. Ele deixou para trás o vilarejo de Smilovitch e, após tentar a sorte em Minsk e Vilna, seguiu para a cidade luz. Mergulhado na pintura, sofreu fome, frio e a úlcera que o acompanhou até a morte. Em suas telas, toda a violência de sua história virou expressão artística. Linhas tortuosas dão origem às faces destorcidas e dramáticas de seus modelos e às paisagens caóticas pintadas em Céret ou Cagnes-sur-mer.
Foi apenas em meados dos anos 20 que o pintor se tornou conhecido com a aquisição de seus quadros pelo colecionador americano Doutor Barnes, pelo marchand Paul Guillaume e pelo colecionador Jonas Netter. Assim, o incompreendido pintor entrou de vez para a história, figurando entre os pintores célebres do século XX.
Chaïm Soutine (1893-1943) – l'ordre du chaos
Onde: Musée de L’Orangerie
Endereço: Jardins de Tuileries, 75001 – Paris
Data: até 21 de janeiro
  (Foto: Divulgação)

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