segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Obras dos mestres impressionistas chegam ao Rio para exposição de graça

Depois de receber público de 320 mil pessoas em passagem por São Paulo, a exposição Impressionismo: Paris e Modernidade chega ao CCBB (Centro Cultural do Banco de Brasil) do Rio de Janeiro. Pela primeira vez, 85 telas de grandes mestres do impressionismo são vistas no País em única exposição. A mostra vai de 23 outubro a 13 de janeiro de 2013. Na foto, o quadro Régates à Argenteuil, de Monet..
As obras pertencem ao acervo do Museu d’Orsay, um dos mais visitados no mundo. O CCBB do Rio fica na rua Primeiro de Março, 66, no centro do Rio. A entrada é gratuita. Quem for à mostra verá a tela La salle de danse à Arles, de Van Gogh..
A exposição reúne seis módulos, sendo três deles dedicados à vida da cidade: Paris: a cidade moderna, A vida urbana e seus autores e Paris é uma festa. Uma das obras em exposição é a Le Bain, de Alfred Stevens.
A mostra Impressionismo: Paris e Modernidade tem curadoria de Caroline Mathieu, conservadora-chefe do Museu d”Orsay, Guy Cogeval, presidente do Museu d’Orsay e Pablo Jiménez Burillo, diretor geral do Instituto de Cultura da Fundación MAPFRE. Na foto, a tela de Paul Cézanne Nature morte à la soupière.
Na exposição, há telas que reproduzem cenas e vistas do rio Sena e da catedral de Notre-Dame de Paris retratadas por Pisarro e Gauguin; a vida burguesa retratada por Renoir; o cotidiano mundano das prostitutas em quadros de Toulouse-Lautrec; e as bailarinas de Degas. Na foto, a tela Madame Darras, de Auguste Renoir.


O CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro) do Rio de Janeiro abre na próxima terça-feira (23) a exposiçãoImpressionismo: Paris e a modernidade, que traz 85 peças do acervo do Museu d’Orsay – um dos mais visitados do mundo e com a maior coleção de pinturas impressionistas. Sucesso em São Paulo, com 320 mil visitantes em 54 dias, a mostra revela um panorama detalhado da pintura impressionista e pós-impressionista.

A mostra, que fica no Rio até 13 de janeiro de 2013, ocupará integralmente o primeiro andar da instituição. O segundo andar dará espaço à cronologia do movimento, consulta bibliográfica e às atividades do CCBB Educativo. A rotunda do prédio terá cenografia especial, criada pela brasileira Virgínia Fienga, arquiteta responsável pelo novo projeto do Museu d´Orsay. Uma mostra de cinema impressionista também fará parte da programação.

Paris atraiu os maiores artistas do século 19 que pintaram suas paisagens e cotidiano sob diferentes perspectivas. A cidade motivou a expressão artística de Claude Monet, Vincent Van Gogh, Jules Lefebvre, Edouard Manet, Paul Gauguin, Pierre-Auguste Renoir e Toulouse-Lautrec, entre outros. A exposição reúne trabalhos desses pintores: por um lado, aqueles cuja temática está ligada ao crescimento da cidade, à vida moderna, aos caminhos de ferro e às estações; por outro, obras que surgiram a partir de uma reação a este movimento, a fuga da cidade em busca de ambientes bucólicos.

Impressionismo: Paris e a modernidade é dividida em seis módulos, sendo três deles dedicados à vida na metrópole: Paris: a cidade moderna, A vida urbana e seus autores e Paris é uma festa apresentam o dia a dia marcado pela construção de grandes bulevares, mercados, jardins públicos, cafés, óperas e bailes. São as vistas do rio Sena e da catedral de Notre-Dame de Paris retratadas por Pisarro e Gauguin; as cenas burguesas de Renoir; o cotidiano mundano das prostitutas em quadros como Femme au boa noir, de Toulouse-Lautrec; e as bailarinas de Degas e as plateias dos cabarés e teatros representadas em La troisième galerie au théâtre du Chatelet, de Félix Vallotton.

Os outros três módulos – Fugir da cidade, Convite à viagem e A vida silenciosa – mostram trabalhos de artistas que escaparam do ritmo acelerado de Paris para uma vida calma e reservada. Entre os artistas que buscaram a tranquilidade do campo como forma de inspiração, estão Claude Monet, que se mudou para Argenteul, no interior da França, e depois para Giverny; Van Gogh, que decidiu seguir para Arles, com a finalidade de formar uma colônia de artistas; Gauguin e Émile Bernard, que foram viver na Bretanha; e Cezanne, que voltou a Aix-en-Provence para redescobrir a luz. Já um grupo de artistas do movimento Nabi (palavra que significa profeta em hebraico e árabe) escolheu privilegiar o universo interior, dedicado à leitura, à música e à vida em família.

A mostra tem curadoria de Caroline Mathieu, conservadora-chefe do Museu d’Orsay, Guy Cogeval, presidente do Museu d’Orsay, e Pablo Jiménez Burillo, diretor geral do Instituto de Cultura da Fundación MAPFRE.

Museu d’Orsay
É um dos mais importantes museus do mundo, dedicado à arte do século 19 e, sobretudo, ao movimento impressionista, que deu origem à arte moderna.

O museu funciona dentro da gare d’Orsay, na margem esquerda do Sena, criada originalmente em 1900, por ocasião da Exposição Universal. O projeto da estação foi elaborado pelo arquiteto Victor Laloux, em 1898, levando em conta a posição central que a estação ocuparia no trajeto ferroviário e a elegância do bairro – uma construção próxima ao Louvre.

Em 1986, o museu d’Orsay abriu suas portas ao público. Em 25 anos, recebeu mais de 70 milhões de visitantes.

SERVIÇO - Impressionismo: Paris e a modernidade

Onde: CCBB (rua Primeiro de Março, 66, centro)

Quanto: entrada gratuita

Quando: a exposição é aberta de terça-feira a domingo, de 9h às 21h.
Fonte: R7.

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