segunda-feira, 10 de setembro de 2012

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Beatriz Milhazes

Beatriz Milhazes“Estou interessada no conflito. E no momento que você adiciona mais cores, um conflito sem fim é iniciado.
Portanto é um movimento constante em seus olhos, em você mesmo, em seu corpo…e eu gosto.”

Beatriz Milhazes - Foto da artista

Grande pintora contemporânea brasileira que tem seu próprio estilo de fazer incríveis e belas telas. Psicodelismo e construtivismo fundidos com técnicas e invencionismo próprio tornam suas obras únicas: cores fortes, formas ovais e algumas orgânicas, listras, tudo resultando na sensualidade visual.


A cor é um elemento onipresente na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório estrutural inclui a abstração geométrica, o carnaval e o modernismo.


A artista trabalha freqüentemente com formas circulares, sugerindo deslocamentos ora concêntricos ora expansivos. Flores, arabescos, alvos e quadrados ganham primeiro uma superfície de plástico para a posterior transferência para a tela.


Aglomera as imagens, preenchendo o fundo e retocando a imagem final. Os motivos e as cores são transportados para a tela por meio de colagens sucessivas, realizadas com precisão. A transferência das imagens da superfície lisa para a tela faz com que a gestualidade seja quase anulada. A matéria pictórica obtida por numerosas sobreposições não apresenta, entretanto, nenhuma espessura: os motivos de ornamentação e arabescos são colocados em primeiro plano. O olhar do espectador é levado a percorrer todas as imagens, acompanhando a exuberância gráfica e cromática presente em seus quadros.
Biografia



Beatriz Milhazes - Foto da artista


Beatriz Ferreira Milhazes nasceu no Rio de Janeiro em 1960. Em 1981 formou-se em Comunicação Social pela Faculdade Hélio Alonso. Antes mesmo de concluir o curso de comunicadora social, em 1980, passou a frequentar artes plásticas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde, alguns anos depois, passou a lecionar e coordenar atividades culturais.


Beatriz faz parte do grupo de artistas conhecidos como a Geração 80. Artistas plásticos que despontaram após a exposição no Parque Lage na década de 1980, intitulada Como Vai você, Geração 80, por terem resgatado a técnica tradicional do uso do óleo sobre tela. Para além deste resgate, Beatriz trouxe novos elementos e inventou novas formas de trabalhar a pintura. Desenvolveu técnica que consiste na aplicação de pintura sobre pedaços de plásticos, sobrepondo uma camada sobre a outra, e desta forma passando a imagem gradualmente para tela. Em seus ateliês – espaço de criação e experimentos-, quando julga pertinente, os mesmos pedaços de plásticos são usados durante longo período. O que lhe permite misturar vestígios de uma forma em diversas telas distintas.


A obra "O Mágico" foi comprada por mais de 1 milhão de dólares


Em 1995, Beatriz resolve fazer um curso com os artistas Solange Oliveira e Valério Rodrigues, espaço de efervescência cultural, procurado pelos talentos que despontavam e se firmavam nessa década. E assim a artista fluminense ganha destaque em mostras internacionais nos Estados Unidos, passando a integrar acervos de museus como MOMA, Guggenheim e Metropolitan, em Nova York, entre outros.




Beatriz Milhazes


Ao imergir na vida profissional desta artista, algumas características despontam: metódica, disciplinada, concentrada. Características estas que associada a técnica e genialidade resultaram em maturidade que lhe permitiu ter ciência de sua capacidade e equilíbrio nas escolhas e incursões artísticas.


O nome de Beatriz Milhazes começou a circular fora do país em 1993, ano em que fez sua primeira exposição no exterior. O début foi em Caracas, Venezuela, e hoje críticos de revistas e jornais anunciam com entusiasmo a descoberta da carioca. A edição de outubro da revista inglesa Frieze dedica a matéria de capa, escrita pela crítica Jennifer Higgie, ao trabalho da artista, com expressões elogiosas do tipo “caleidoscópio psicodélico de cores, flores, amor” e “loucura tecnicolor”. Também em outubro, o jornal português Expresso publicou em seu suplemento cultural uma extensa entrevista com Beatriz, que tem cinco telas expostas na Galeria Pedro Cera. O jornalista Celso Martins escreve que as individuais da artista em Londres, Paris e Nova York foram muito bem recebidas, com elogios “à frescura e à complexidade” do trabalho. Já Vitamin P – New Perspectives of Painting (Novas Perspectivas da Pintura), publicação inglesa da Phaidon Press, saiu em setembro com uma seleção super-rigorosa de pouco mais de 100 nomes de pintores contemporâneos de todo o mundo. Apenas dois artistas brasileiros foram citados por críticos e curadores: Beatriz Milhazes e Adriana Varejão.


Sua estrela brilha no exterior e no Brasil e nos anos de 1998 e 2004 participou da Bienal de São Paulo, em 2003, da Bienal de Veneza (Itália) e, em 2006, da Bienal de Xangai (China). Museus na Europa e Estados Unidos expõe suas obras: O Reina Sofia, em Madri e o Metropolitan Museum of Art e MOMA, em Nova Iorque.


Beatriz Milhazes 


Entre outubro de 2002 a janeiro 2003 Beatriz realizou no Rio de Janeiro no Centro Cultural Banco do Brasil a exposição Mares do Sul, porém sua grandiosa exposição no Brasil aconteceu na Pinacoteca de São Paulo no final de 2008. Ocupou a maior sala da Estação. Também realizou intervenções nas janelas do espaço, utilizando materiais translúcidos, manipulando as diversas formas de incidência de claridade sobre as janelas. Em abril de 2009, Beatriz realizou sua exposição individual de maior prestígio na Europa na Fundação Cartier, França, considerado um dos principais centros expositores de arte contemporânea do mundo.


Suas obras remetem a abstrações geométricas, ao mecanicismo. Pinta flores, arabescos, quadrados; com a presença de cores fortes, elemento estruturante de suas obras. Cria formas arredondadas, forjando sinuosidades, movimentos que remetem a sensações de vivacidade. Conduzindo o expectador a um estágio de alegrias e sensações diversas. Rompe com tradições, recria novas maneiras de apresentar, ver e sentir formas, modelos e riscos.
Beatriz Milhazes - Cartier


Artista singular teve uma de suas telas “O Mágico”, criada em 2001, vendida por mais de um milhão de dólares, equiparando-se a célebre Tarcila do Amaral com sua obra “Abapuru”. Deve-se acrescentar que esta cifra ainda não foi alcançada por nenhum, outro artista brasileiro vivo. Com o reconhecimento nacional e estrangeiro, seu trabalho passou a ser super requisitadas a ponto de existir enorme fila de espera por uma de suas obras. Apesar da pressão, não muda seu estilo e tempo para criar. Continua produzindo no máximo sete telas por ano.


Beatriz continua buscando desafios, recentemente passou a criar vitrais e intervenções mais incisivas no espaço público. Por todas as façanhas que foi capaz de realizar, Beatriz Milhazes é considerada na atualidade um dos maiores expoentes da pintura contemporânea nacional e internacional.
Curiosidades


Livro – Beatriz Milhazes – Paulo HerkenhoffSinopse





Beatriz Milhazes e Adriana Varejão


A artista produz um corpus cuja espinha dorsal é a pintura. Este livro se organiza sem rigidez cronológica, com os agrupamentos das obras por famílias de questões – algumas se vinculam a elementos visuais, outras decorrem de alusões a gêneros da arte, como o retrato e a paisagem.


O livro que revisita sua obra desde os anos 80. O crítico Paulo Herkenhoff optou por uma abordagem não-cronológica de sua obra, dividindo o livro em eixos “temáticos” e agrupando questões recorrentes na pintura da carioca: “Paisagem”, “Música”, “A História do Círculo” são alguns dos “capítulos-tema” definidos por Herkenhoff.


“Achei ótimo o livro misturar épocas diferentes, sem fazer nada muito cronológico para não ficar uma coisa muito didática. Meu trabalho se desenvolve dessa maneira. Eu tenho aspectos que surgem no ano 2000 e com os quais posso voltar a trabalhar em 2006, por exemplo. Normalmente, a cada mostra que faço inicio novas questões, mas não as extermino naquele grupo de trabalhos e elas podem sempre ser retomadas”, complementa.


Os textos de Herkenhoff descrevem a trajetória da artista, que teve sua formação baseada principalmente na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (em 1984 participou da emblemática mostra “Como Vai Você, Geração 80?”) enquanto dava aula particular de geometria para crianças.As referências da pintura da artista vão do Carnaval ao barroco, passando por Mondrian, Carmen Miranda, crochê, Volpi, tropicália… Foi este procedimento de juntar cores, padrões, formas e aplicações em decalque que levou-na a integrar, em 2003, o pavilhão brasileiro da 50ª Bienal de Veneza.


“A pintura de Milhazes é uma espécie de flora saída da “Primavera” de Botticelli em sintaxe contemporânea, pintada com os pincéis femininos pop de Andy Warhol”, escreve o crítico no livro.


Depoimento – Beatriz Milhazes





Beatriz Milhazes e Vik Muniz


“(…) Pela primeira vez, estou pensando em voz alta que, no trabalho com a cor, faço uma ligação entre vida e pintura. O carnaval – uma festa popular brasileira frenética – sempre me estimulou com seu visual, atmosfera, loucura, beleza etc. Os desfiles, com suas combinações de cores e conceitos, são muito malucos, mas por outro lado todas essas coisas estão muito longe da pintura, do meu ateliê, do meu cotidiano. Ao contrário de Hélio Oiticica, que também trouxe referências do carnaval para o seu trabalho, eu jamais, em nenhum momento, fiz parte do mundo do samba ou do carnaval. E nunca quis fazer parte. Sou uma carnavalesca conceitual. O mesmo acontece com a cultura psicidélica e a religião, ainda que eu acredite em Deus. Acho que uma caminhada na praia é a melhor maneira de conectar geometria séria e carnaval”.


Comentário de Adriano Pedrosa sobre o trabalho de Beatriz Milhazes


“Como a pintura de Gauguin, a de Milhazes é também , a seu modo, enganosa: parece sugerir um paraíso repleto de flores e frutos exóticos de uma natureza abundante pintado em cores alegres e jubilosas, na expressão de Barry Schwabsky em texto publicado nesse livro. No entanto, são pinturas produzidas numa cidade estereotipada pela imagem da abundância da natureza, da beleza e de um variado espectro de prazeres: o Rio de Janeiro. Mais ainda, nos últimos anos as pinturas de Milhazes também vêm sendo exportadas para importantes coleções na Europa e nos Estados Unidos. Nesse aspecto, é fundamental compreender que a pintura de Milhazes recupera para os nativos não apenas a produção de suas próprias imagens, mas sobretudo o eixo de exportação e disseminação delas entre o Sul e o Norte.


Beatriz Milhazes - Miami Art Basel


Tal operação não é construída de maneira tão calculada pela artista, e o elemento crítico de suas pinturas parece fundar-se justamente na ambivalência. Um segundo olhar detecta mais do que flora e fauna tropicais: do símbolo da paz à joalheria de Miriam Haskell, dos padrões de tecido de Emilio Pucci ao design paisagístico de Burle Marx, do chitão às alegorias de carnaval, dos ornamentos arquitetônicos art déco às geometrias de Bridget Riley. Não se trata tanto de apropriação ou citacionismo, mas de um melting pot em que os elementos utilizados são submetidos a processos mediadores de adaptação, tradução e derivação. A antropofagia é uma forte referência. Se as cores são alegres e jubilosas, a técnica particular de colagem das formas que Milhazes aplica a suas telas confere um aspecto precário e fragmentado ao conjunto. A pintora tropical é uma surfista, e seus Mares do Sul, um vasto junkyard hiperfigurativo, pleno de elementos nativos, estrangeiros, exóticos, genéricos derivativos e bastardos”


Comentário de Barry Schwabsky sobre o trabalho de Beatriz Milhazes





Beatriz Milhazes - Ateliê no Rio de Janeiro


“(…) As pinturas de Milhazes tem também um caráter social autoconsciente. Com seus motivos de flores, contas e laços, falam da feminilidade como um constructo histórico e também como um modo de vida – do trabalho que as mulheres fizeram e de prazeres que desfrutaram. Mesmo sem aqueles fragmentos reconhecíveis de imagética que tecem seus caminhos pela abstração de Milhazes, nós observadores poderíamos ainda inalar o aroma desta reminiscência, destilada pela própria padronização à qual aquelas imagens recorrem.

Mas essa padronização, não importa o quão magnífica, não tem maior relevância nas pinturas de Milhazes do que aqueles fragmentos de imagética ornamental.

Aqui tanto o padrão como as imagens estão a serviço da cor – mas a cor funciona de uma maneira tal que sua mera nomeação (que poderia dar a ilusão de que um pouco de cor é uma entidade com auto-identidade, independente , cujos atributos ignoram sua interação com o entorno) é um contra-senso. Uma pintura como Milhazes nos mostra , é uma sociedade de cores, e como tal cria e caracteriza os indivíduos que a constituem. Portanto é a pintura como um todo que confere caráter a cada cor nela contida, tanto quanto ou mais ainda do que cada cor empresta certo caráter à pintura”.


Comentário de Stella Teixeira de Barros sobre o trabalho de Beatriz Milhazes
Beatriz Milhazes - Foto da Artista


“Trabalhando com um método de monotipia onde as imagens são preparadas sobre plástico transparente na medida inversa em que serão impressas na tela, a artista controla a espessura reduzida da matéria pictórica, esconde o gesto da pintura e congela a imagem decalcada. Nesse assentamento da fina película de tinta sobre a tela, pele sobre pele, derme sobre derme, o embate das formas circulares com o princípio geométrico cria uma pintura de sensibilidade hiperbólica, que nasce da luta desvairada entre figuração abarrocada e construção rigorosa – não da luta de um elemento contra outro, de uma vertente contra outra, mas da exaltação mútua que governa a sensualidade barroca revestida de cor matissiana e libera a emoção construtiva embrionária da obra.


As formas circulares reforçam núcleos ao mesmo tempo em que geram deslocamentos ora concêntricos ora expansivos, e perturbam qualquer desejo de hierarquia que a construção racional insiste em reinventar. Por isso são pinturas que não se oferecem ao primeiro olhar.


Impossível determinar planos ou privilegiar uma ou outra forma, pois são pinturas que se dão por inteiro e obrigam o olhar a percorrê-las de maneira escorregadia, sem conseguir singularizar qualquer instância.

Para Beatriz, o barroco se mantém como dado cultural, mas apenas como memória arquetípica. Como emoção, está deslocado e engana motivações saudosistas. Foi sem dúvida extraído por ela de raízes profundas garimpadas do nosso tempo histórico, porém transformou-se em imagem espelhada, em simulacro que adentra e reforça o redemoinho das estruturas construtivas da obra. (…)

É uma pintura onde a reflexão rastreia plasticamente as tensões que se assentam numa aparente solidez da história, mas que se dá como uma nova percepção dos fenômenos e dos significados da criação e da expressão da arte”.


Entrevista

Gabriela Longman, publicada na Folha de São Paulo-Ilustrada, em 05 de março de 2007

Em entrevista à Folha, por telefone, Milhazes contou sobre estes últimos projetos e sobre os planos que tem para o futuro próximo -inaugura no dia 9 uma exposição de gravuras na James Cohan Gallery, também em Nova York e, em novembro e expõe na Estação Pinacoteca com a curadoria de Ivo Mesquita.



Beatriz Milhazes - Plantas


“Por incrível que pareça, vai ser minha primeira exposição em instituição em São Paulo. Já fiz Bienal [participou da 24ª, em 1998, e da 26ª, em 2004, quando foi tema de sala especial] e galeria sempre, mas instituição não. Estou animada”, diz Milhazes. Segundo ela, a exposição será “uma espécie de panorama”, cobrindo várias épocas de seu trabalho e deverá incluir obras de fora do Brasil -pelo menos uma inédita, produzida especialmente para a mostra. “Acabo de voltar a pintar depois de um longo tempo tocando outros projetos. Trabalhei feito uma moura, mas a pintura propriamente dita estou retomando só agora.” A baixa produtividade – pinta uma média de dez telas por ano- é um dos motivos apontados pela galeria para explicar a famosa “fila” paulistana.


Sobre os outros projetos a que se refere, o ano passado assistiu a pelo menos três deles: a decoração do restaurante da Tate Modern, em Londres, um projeto para a estação de metrô de Gloucester Road, também na capital inglesa, e seis painéis de grandes dimensões para a nova loja da Taschen, em Nova York. O que os três trabalhos parecem ter em comum é a busca pela simplificação formal, de uma pintora acostumada ao excesso, ao barroco.


Beatriz Milhazes 


“Todos esses projetos, por questões ligadas ao tamanho e também ao suporte – a técnica final não é pintura, mas sim impressão sobre um tipo de vinil (Taschen) ou vinil adesivo recortado (Tate e Metrô)- trouxeram novas possibilidades para o meu desenho. Eu tive que simplificar. Meu trabalho é cheio de detalhes, mas esses detalhes não têm como existir numa dimensão destas”, explica.


Paralelamente, a artista também trabalha junto à irmã, a coreógrafa Márcia Milhazes -Beatriz é a cenógrafa oficial da companhia, que estréia hoje à noite a turnê americana do espetáculo “Tempo de Verão”, no Dance Theater Workshop, em Nova York.

Museus que expõem obras de Beatriz Milhazes


- Reína Sofia – Madri

- Metropolitan Museum of Art – Nova Iorque

- MOMA – Nova Iorque


Fonte:Mercado Arte

7 comentários:

  1. Aline,

    Gosto muito da explosão de cores de Beatriz Milhazes em quadros sem centralidades e de uma homogeneidade dispersa de motivos belos, e as suas obras também andaram por Portugal precisamente este ano, altura em que tomei conhecimento da obra. A exposição foi em Lisboa no seu local magnânimo rodeado de um belo jardim, a Fundação Gulbenkian,no Centro de Arte Moderna, deixo o link: http://www.gulbenkian.pt/section30artId3472langId1.html

    Bjo.

    José

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  2. Muito obrigada pelo link, eu também aprecio bastante o trabalho de Beatriz Milhazes.
    Seu comentário alegra o meu dia!
    Imenso abraço!

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  3. Que beleza de telas.Cor é vida e movimento. Não conhecia o trabalho desta artista. Espetacular!Criatividade pura!Adorei conhecer.Parabéns pelo post.
    Tenhas uma linda semana.Bjs Eloah

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  4. REALMENTE ELOAH, COR E MOVIMENTO SÃO ESSENCIAIS Á OBRA DE BEATRIZ MILHAZES, E ELA É FANTÁSTICA AO DEMONSTRAR ISTO DE MANEIRA PECULIAR EM SEU TRABALHO! EXCELENTE SEMANA A VOCÊ TAMBÉM!
    BEIJOS.

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  5. Thiago ( 7° ano ) Acho interessante porq ela mistura Psicodelismo,construtivismo e invencionismo, principalmente suas obras de psicodelismo, pois meu primo faz psicologia e eu gosto de coisas do tipo, como musicas psicodelicas e coisas do genero, mais eu nao sabia que havia pintura com tecnica de psicodelismo entao isto chamou minha atençao =))

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  6. Beatriz milhazes é uma óyima pintora,os seus quadros são de extrema perfeição.

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Agradeço sua participação que é muito importante para mim.