Antes da preparação para o concerto, uma pausa para ouvir e pensar sobre tudo o que eles realizaram até agora; um palestrante muito orgulhoso de ter a Orquestra Jovem Mariuccia Iacovino o ouvindo no Cine-Theatro Central quis saber melhor sobre a Orquestrando a Vida e, a partir do que ouvia, mais se convencia de que a chave para um mundo melhor é não só a música, mas a educação. E que os dois itens juntos podiam de fato mudar muitas vidas. O palestrante então, ao saber do repetório da Orquestra que seria tocado logo mais, no 23º Festival de Música Colonial e Música antiga de Juiz de Fora, explicou a história de Tchaikovsky, sua 5ª Sinfonia e sua atuação revolucionária no Romantismo musical, preparando e relembrando aos espectadores e à jovem orquestra sobre a sensibilidade e atenção importantes quando a música fosse executada. E talvez por isso os aplausos que tomaram conta por vários minutos depois do brilhante final da 5ª Sinfonia de Tchaikovsky que abriu o concerto foram os mais empolgantes possível, para elogiar e agradecer o esforço, paixão e precisão de cada instrumentista que estava naquele palco.
Mas a emoção da abertura não parou por ali: a energia e impacto da orquestra foram confirmadas mas duas, três,quatro vezes com o seu tradicional repertório de música popular [coreografada!] como 'Mambo', 'Frevo', 'Berimbau' e 'Aquarela do Brasil', provocando risos, aplausos, e sobretudo uma marca na memória de cada um que estava presente, na plateia ou no palco.
Fonte: Orquestrando a Vida
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