Uma ampla exposição na Pinacoteca do Estado aproxima a obra de Alberto Giacometti do público paulistano.
Pinturas e esculturas, com a mesma maestria
Giacometti nasceu na Suíça, em 1901, mas viveu em Paris de 1922 a 1966, ano em que faleceu. A exposição que está na Pinacoteca é da coleção da “Fondation Alberto et Annette Giacometti”, apresentando obras do início da carreira do artista, passando por várias etapas que compreendem obras do Cubismo, Surrealismo, correntes abstratas e o retorno à figuração. Concretamente, são telas, esculturas, xilogravuras e peças de arte decorativa.
A exposição é impressionante. O domínio técnico do artista é a base para todas as viagens, todas as experiências formais. Giacometti trabalha com elementos mínimos e com grandes objetos; domina a representação da realidade assim como se expressa, alterando a realidade, criando novas perspectivas ou abstraindo formas, sugerindo outras, novas e inusitadas.
Nos retratos pintados ou nas esculturas, o fascínio do artista pela cabeça humana fica evidente. Cabeças achatadas, cabeças esculpidas em diferentes escalas, chegando a admiráveis figuras mínimas que parecem esculpidas em um palito de fósforo, todavia guardando graça e elegância. É notável também a criação de figuras esguias, silhuetas femininas que esbanjam leveza e suavidade. Nas paisagens, imagens de seres emergem de montanhas através dos traços do artista.
Esculturas esguias, elegantes e o autor, entre seus trabalhos.
Ao longo da exposição, distribuída por 12 espaços, mais o espaço central da Pinacoteca, o Octógono, alguns estranhamentos:
Na primeira sala, dedicada à primeira fase do artista, a curadora optou por colocar alguns desenhos de nus atrás de uma parede, como se os escondendo em uma censura velada. O que diria o próprio artista sobre essa decisão?
Em outra sala, é lembrado o encontro entre Giacometti e Jean-Paul Sartre, o intelectual que escreveu dois importantes ensaios sobre o artista. Algumas citações de Sartre, escolhidas pela curadora, foram impressas nas paredes da sala. Nessas, optou-se por frases de grande efeito, mas de conteúdo vazio. O problema não é Sartre.
Agora a exposição se encontra no MAM.
.Fonte: http://valdoresende.com/tag/alberto-giacometti/
Pinturas e esculturas, com a mesma maestria
Giacometti nasceu na Suíça, em 1901, mas viveu em Paris de 1922 a 1966, ano em que faleceu. A exposição que está na Pinacoteca é da coleção da “Fondation Alberto et Annette Giacometti”, apresentando obras do início da carreira do artista, passando por várias etapas que compreendem obras do Cubismo, Surrealismo, correntes abstratas e o retorno à figuração. Concretamente, são telas, esculturas, xilogravuras e peças de arte decorativa.
A exposição é impressionante. O domínio técnico do artista é a base para todas as viagens, todas as experiências formais. Giacometti trabalha com elementos mínimos e com grandes objetos; domina a representação da realidade assim como se expressa, alterando a realidade, criando novas perspectivas ou abstraindo formas, sugerindo outras, novas e inusitadas.
Nos retratos pintados ou nas esculturas, o fascínio do artista pela cabeça humana fica evidente. Cabeças achatadas, cabeças esculpidas em diferentes escalas, chegando a admiráveis figuras mínimas que parecem esculpidas em um palito de fósforo, todavia guardando graça e elegância. É notável também a criação de figuras esguias, silhuetas femininas que esbanjam leveza e suavidade. Nas paisagens, imagens de seres emergem de montanhas através dos traços do artista.
Esculturas esguias, elegantes e o autor, entre seus trabalhos.
Ao longo da exposição, distribuída por 12 espaços, mais o espaço central da Pinacoteca, o Octógono, alguns estranhamentos:
Na primeira sala, dedicada à primeira fase do artista, a curadora optou por colocar alguns desenhos de nus atrás de uma parede, como se os escondendo em uma censura velada. O que diria o próprio artista sobre essa decisão?
Em outra sala, é lembrado o encontro entre Giacometti e Jean-Paul Sartre, o intelectual que escreveu dois importantes ensaios sobre o artista. Algumas citações de Sartre, escolhidas pela curadora, foram impressas nas paredes da sala. Nessas, optou-se por frases de grande efeito, mas de conteúdo vazio. O problema não é Sartre.
Agora a exposição se encontra no MAM.
.Fonte: http://valdoresende.com/tag/alberto-giacometti/
Segue a música da campeã!
Boa semana amiga!
Obrigada pelo carinho com o TRIBARTE!
Beijos, Aline Carla Rodrigues.
Música deliciosa! Amo Caetano! Bjs
ResponderExcluirSabia que iria gostar amiga! Abraços!
ResponderExcluir