quinta-feira, 14 de junho de 2012

O espaço Humanidade 2012 na Rio + 20 terá uma exposição aberta ao público e abrigará a C40, conferência dos prefeitos de cidades de todo o mundo


O espaço Humanidade 2012, um dos locais centrais da Rio+20, no Forte de Copacabana, na zona sul da cidade, será aberto ao público na terça-feira. No lugar, haverá o encontro entre os prefeitos na coalizão internacional C40, voltada para as questões ambientais das grandes cidades. A estrutura de quase sete mil metros quadrados também abrigará seminários e debates sobre o meio ambiente e uma exposição idealizada pela cenógrafa Bia Lessa.

Na cerimônia de inauguração, nesta segunda-feira, o vice-presidente da república, Michel Temer, destacou o que considera avanços brasileiros na questão ambiental. “O governo brasileiro tem condições de mostrar o seu exemplo. Há pouco deu o exemplo com o código florestal. Apesar de todos os debates, o governo tomou providências no sentido da preservação do meio ambiente sem esquecer-se daqueles que produzem na terra”, afirmou Temer.

Para o vice-presidente, desde a Eco-92, o país deu passos largos no que se refere à sustentabilidade. Apesar das críticas pelo pouco que se fez nos últimos 20 anos, Temer afirmou que a avaliação das ações realizadas nas últimas duas décadas é positiva. “Acho que se formou a consciência da manutenção do meio ambiente e se criou a ideia de tirar as pessoas da miséria e levá-las a uma classe que pudessem consumir sem alterar o meio ambiente”, disse.

O presidente das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, também esteve no evento e reafirmou a fala do vice-presidente. Para ele, o Brasil é um exemplo de sustentabilidade. “Onde você tem a maior emissão de gases efeito estufa é através da produção de energia. No mundo, 40% usam carvão, 20% usam gás e apenas 17% usam hidroeletricidade, que emite 100 vezes menos do que o gás e o carvão. No Brasil 84% da matriz energética é hidrelétrica”, argumentou.

O evento de inauguração ocorreu na Capela Espaço da Humanidade, onde também estavam o prefeito Eduardo Paes, o presidente da Firjan, Eduardo Gouvêa Vieira e o secretário geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto. Eliezer Batista foi homenageado e recebeu uma pequena estátua feita pelo artista plástico Carlos Vergara. A Capela é um espaço com 10 mil livros escolhidos por 120 personalidades brasileiras. No centro da sala, há um pêndulo fora do eixo. Ele só entra no prumo quando as pessoas presentes no local acionam um mecanismo que faz a estrutura de movimentar. A ideia é mostrar um mundo fora do eixo, que precisa da ação de toda a população para voltar ao lugar.

O projeto Humanidade 2012 é uma iniciativa da Firjan, da FIESP, da Fundação Roberto Marinho, do Senai-Rio, do Senai-SP e do Sesi-SP. O patrocínio é da Prefeitura do Rio, do Sebrae-RJ e da Caixa.
Fonte: Veja

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