quinta-feira, 17 de maio de 2012

No balanço das horas infindas


Como é breve o sussurrar de amar,
instantâneo o momento do beijo,
mas violenta é a teimosia do desejo.

As horas persistem na memória a
afagar todo o curso da  história.
Não quero ser nostálgica, 
nem mesmo futurista,
quero reverenciar o presente,
o qual hoje é toda minha vida.

Contudo meus links não param de repercutir
o que um dia já foi.
Ponho-me a lutar contra o balanço das
horas infindas.
Não quero lacrimejar no vai e vem da
despedida.
Ergo meus olhos para ousar e
reivindicar toda canção prometida.
Aline Carla Rodrigues. 

2 comentários:

  1. aline aline que manejo com as palavras, com a ternura, com o afeto, em sua poesia, lindo demais.... Ponho-me a lutar contra o balanço das
    horas infindas. Não quero lacrimejar no vai e vem da despedida. Ergo meus olhos para ousar e reivindicar toda canção prometida. - É para se ler com uma deliciosa barra de chocolate nas maos. alias acho que poesia e chocolate tem tudo haver. muito bom aline parabens lamarque

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  2. Concordo plenamente amigo Lamarque e mais uma vez fico lisonjeada com seus elogios, pois são de um homem sábio que teme a Deus. Que o Senhor o abençoe poderosamente! Lembrando que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os seus escolhidos.
    Imenso abraço, Aline Carla.

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