Ações desinteressadas, que façam alguém sorrir, sentir-se melhor ou emocionar-se. Qualquer coisa que mude o dia-a-dia de algumas (mas basta uma) pessoas. Este é o objetivo do Projeto Amélie criado pelo português Martim Dornellas. Saiba como a cidade de Lisboa, em poucos meses, se recheou de pequenos gestos de felicidade.
© Projecto Amélie.
Autocolantes e pósteres espalhados por caixas multibanco e cabines telefónicas, semáforos que reluzem corações quando a luz vermelha para o trânsito, ou simpáticas cartas dirigidas à Emel. A ideia é simples: oferecer sorrisos.
© Projecto Amélie.
Desde Setembro de 2011, o designer português Martim Dornellas decidiu fazer estes pequenos gestos na cidade de Lisboa, de acordo com uma auto-proposta para mudar o mundo. “ Foi numa altura complicada da minha vida. Claro que mudá-lo é um projeto demasiado ambicioso. Então lembrei-me de começar a mudar pequenos mundos, os nossos pequenos mundos”, acrescenta.
Inspirado por movimentos espontâneos como o “Zé Frank Chill Out Song”, os “Abraços Grátis” ou os “Improve Everything” – que já percorreram várias cidades realizando missões surpresa em espaços públicos - Martim criou o Projecto Amélie. “Basicamente, estas ações destinam-se a mudar o dia-a-dia de algumas (mas basta uma) pessoas. Proporcionar-lhes um pequeno aconchego no caminho para o trabalho ou conversa quando chegam em casa”, revela o autor.
Ao jeito da personagem francesa Amélie Poulain (que dá nome ao projeto), também Martim conseguiu deixar os transeuntes mais felizes. Tanto, que estes acabaram por apadrinhá-lo e espalhá-lo pelo país. “O mais interessante até agora, a par da divulgação nas redes sociais, tem sido a sua dimensão física e real. Isto é, as pessoas começaram a fazer download dos autocolantes e a colar em diversos pontos de Portugal”. As pequenas ideias de felicidade de Martim trouxeram a bom porto outro dos seus grandes objetivos: levar as pessoas a descobrirem prazer em ajudar mesmo quem não se conhece.
© Projecto Amélie.
Visite o site oficial e descubra as restantes imagens. Se para além disso, quiser igualmente “fazer parte dele”, basta espalhar as mensagens, ou seja partilhar as “amélies”.
© Projecto Amélie.
© Projecto Amélie.
© Projecto Amélie.
© Projecto Amélie.
© Projecto Amélie.
© Projecto Amélie.
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