A BRAVO! de maio, que chegou nas bancas nesta sexta-feira (27), traz uma matéria especial sobre Lang Lang, o pianista fã de hip-hop e videogame, que se tornou um ídolo pop e vem sendo cotado como salvador da música clássica pela indústria fonográfica.
Diferentemente da maioria dos artistas, Lang Lang não sacraliza a música e já lançou até tênis com seu nome. Mas engana-se quem pensa que o artista não transmite sentimento. Em vez de uma lágrima, Lang Lang chora convulsivamente ao piano e, em vez de meio sorriso, dá gargalhadas, como se o público precisasse de doses exageradas de emoção: “Quero reproduzir a sensação do balanço de Tiger Woods e da enterrada de Michael Jordan”, explica.
Lang Lang em São Paulo
Toda essa multiplicidade poderá ser conferida no mês que vem em São Paulo. Lang Lang toca Partita Nº 1, de Bach, Sonata em Si bemol, D.960, de Schubert, e 12 Estudos, Op. 25, de Chopin, nos dias 20 e 22 de maio, na Sala São Paulo. Mas, antes, a BRAVO! traz toda a trajetória do artista e algumas polêmicas.
Perfil
Nascido na cidade de Shenyang no dia 14 de junho de 1982, Lang Lang começou a ter aulas de piano aos 3 anos de idade. Aos 5, ele ganhou o concurso de piano Shenyang e fez seu primeiro recital público. Entrou para o conservatório central de música de Pequim quando tinha 9 anos. Aos 11, ganhou o primeiro prêmio, de performance artística, no Quarto Concurso Internacional de jovens pianistas, na Alemanha. Tema de uma biografia best-sellerna China, Lang Lang tem recebido vários prêmios e foi visto por milhões de telespectadores ao redor do mundo. Garoto propaganda de importantes marcas, o pianista foi reconhecido, em 2004, pelo Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF), que o nomeou um embaixador da boa vontade internacional. Em 2009, o jovem pianista apareceu na revista Time como uma das cem pessoas mais influentes do mundo.
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