POR RAPHAEL AZEVEDO
Rio - Campeão em escolas como Mangueira e a própria Imperatriz, o carnavalesco Max Lopes estava devendo um grande trabalho havia tempo. Na madrugada desta segunda-feira, com uma bela homenagem ao centenário de Jorge Amado, Max conseguiu mostrar todo o seu talento e honrar o título de Mago das Cores. Apesar de alguns problemas em alegorias, a escola conseguiu contar o tema com clareza, carros luxuosos e fantasias bastante coloridas. A Bahia e o Brasil do escritor foram retratados de forma competente.
>> FOTOGALERIA: Imperatriz acerta na homenagem, mas erra na sua evolução
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Alegoria chamou a atenção na Sapucaí | Foto: André Mourão / Agência O Dia
A comissão de frente comandada por Alex Neoral apresentou um trabalho que representava o clássico livro "Capitães de Areia". O trabalho físico de bailarinos, que interagiam com um tripé, impressionou o público. Um dos momentos mais aguardado do desfile foi a passagem da bateria de mestre Noca, que assumiu o posto há poucos meses do Carnaval no lugar do mestre Marcone. O sambista, apesar do pouco tempo para ensaiar, venceu o desafio e parecia não se preocupar com as comparações. Noca apresentou paradinhas totalmente coerentes com o enredo e empolgou.
Luiza Brunet deu susto, mas brilhou na avenida | Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia
À frente da bateria, Luiza Brunet deu um susto antes de o desfile começar. A musa teve três quedas de pressão e precisou ser atendida no posto médico, onde recebeu soro para fazer hidratação. Porém, nada impediu a beldade de mostrar seu talento. Luiza Brunet passou lindamente e mostrou, de novo, por que é uma das rainhas mais respeitadas.
A grande ausência da Imperatriz foi a eterna porta-bandeira Maria Helena, uma das personagens da escola, que, após de mais de 30 anos desfilando, ficou fora.
O intérprete Dominguinhos do Estácio foi outra atração à parte. Com mais de 40 anos de experiência no currículo, o cantor garantiu a empolgação dos componentes e esbanjou competência.
A grande ausência da Imperatriz foi a eterna porta-bandeira Maria Helena, uma das personagens da escola, que, após de mais de 30 anos desfilando, ficou fora.
O intérprete Dominguinhos do Estácio foi outra atração à parte. Com mais de 40 anos de experiência no currículo, o cantor garantiu a empolgação dos componentes e esbanjou competência.
Imperatriz caprichou nas cores das fantasias | Foto: André Mourão / Agência O Dia
Os acertos da Imperatriz foram maiores, no entanto, os graves erros em evolução poderão tirar décimos preciosos da escola. Por diversos momentos, a agremiação ficou completamente parada na avenida, comprometendo a fluidez dos componentes.
Carro apresenta problemas e atrasa alegorias seguintes | Foto: Aline Freire / Agência O Dia
O segundo carro apresentou problema na câmera usada pelo responsável por guiá-lo. Com a visão do motorista prejudicada, a ideia inicial foi a de entrar o carro de ré, mas desistiram e a alegoria entrou de frente mesmo. Durante isso houve correria na tentativa de evitar atraso da Imperatriz.
Carro alegórico quebrado da Imperatriz Leopoldinense vazando água na avenida | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Outra falha gravíssima foi notada no último carro que representava o Pelourinho e a fundação da Casa de Jorge Amado. A alegoria que trazia familiares do homenageado e o cantor Elymar Santos passou com parte da estrutura tombada e prejudicou seriamente o visual.
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