Quadros de Andy Warhol, Botero e Chagall avaliados em US$ 15 milhões passam por São Paulo para estimular leilões de arte no País
Um tríplice retrato de Jackie Onassis, criado em 1964 por Andy Warhol com base em uma foto tirada pelo presidente Kennedy, e estimado em US$ 3 milhões, aportou em São Paulo pela primeira vez para ser exposto por apenas cinco horas. A obra integra um conjunto de 19 telas valiosas, que ao todo somam US$ 15 milhões, trazidas pela prestigiada casa de leilões Sotheby´s de Nova York para uma exibição exclusiva na noite desta terça-feira (18), na Casa Fasano, em São Paulo, a seletos convidados. Colecionadores de arte cujos nomes são mantidos em sigilo, inclusive dentro da Sotheby´s.
A exposição inédita na América Latina é uma prévia dos leilões de obras de arte contemporâneas, impressionistas e modernas, que acontecerão em Nova York, entre os dias 27 de outubro e 17 de novembro. No catálogo, obras de Botero, Chagall, Di Cavalcanti, Alfred Sisley e Lichtenstein, além de uma das gravuras da série Campbell's Soup, de Warhol, no valor aproximado de US$ 500 mil. Osleilões também terão obras de US$ 30 milhões, de titãs como Henri Matisse (Nu de dos) e Pablo Picasso (L´Aubade), e ícones do surrealismo e expressionismo de várias décadas.
A mostra marca a entrada da capital paulista no calendário de eventos internacionais da casa, que até hoje só incluía metrópoles mundiais como Hong Kong, Moscou e Londres e faz parte de uma iniciativa da Sotheby´s de aproximar a arte milionária mundial dos colecionadores brasileiros. Assim, no começo do outubro, a grife abriu seu primeiro escritório no Brasil, sob a liderança da especialista em arte e conselheira do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Katia Mindlin Leite Barbosa, sobrinha do bibliófilo paulista José Mindlin (falecido em março), filha de arquiteto e de artista plástica.
Natureza Morta, de Di Cavalcanti, pode chegar a US$ 650 mil
Katia garante que o interesse no Brasil não se assemelha à onda de investimentos pós-crise financeira mundial em resposta às perdas nos mercados, inclusive o de arte. “A Sotheby´s sempre detecta os países promissores, e o Brasil, com seu potencial enorme e economia estabilizada, entrou para esta lista. Buscar mercados alternativos é uma garantia, mas não é uma reação à crise de 2008.”Nas últimas duas décadas, era o bibliófilo e ex-presidente da Biblioteca Nacional Pedro Corrêa do Lago quem representava a Sotheby´s no País através de seu escritório, também dedicado à produção de livros. Ele continuará a defender a grife, só que ao lado de um time igualmente experiente, com Heloise Guinle, Iris Natalie Kaufmann e Alexandra Garcia Waldman, jovens cujas famílias são colecionadoras de arte. Alexandra, por exemplo, é editora de livros de arte. “A diferença é que agora o time é maior, mais focado em tornar a Sotheby´s mais presente entre os colecionadores brasileiros, ampliando relacionamento, com eventos desse tipo. Vamos criar uma identidade local”, afirma Katia.
Por enquanto, não há previsão de realizar os leilões no Brasil, mas a itinerância permanece. “Não falamos de números, mas dada a fase positiva do País, você pode depreender que a participação dos brasileiros nos leilões é significativa. A ideia é atuar em todo o País. Iris e Alex, que conhecem bem o segmento de arte contemporânea, nos ajudarão a desmistificar a Sotheby´s para que as pessoas percebam enormes oportunidades e categorias das obras com garantia de autenticidade e o ‘fair market value’ dos leilões.”
Como comprar em leilão
Colecionadores e galerias interessados podem participar dos leilões on line que ocorrem a partir de 27 de outubro, após cadastramento direto na sede da Sotheby´s Nova York. Normalmente, as principais obras são apresentadas em exposição prévia, “in loco”, e os lances são feitos posteriormente, nos dias agendados, primeiramente em leilões noturnos com 60 lotes (peças), sendo que cada um deles é disputado por apenas três ou quatro pessoas. No máximo, 300 pessoas são habilitadas e participam de cada evento.
O interessado pode enviar uma ordem de compra limitada. “Você vê uma obra de US$ 500 mil a US$ 700 mil e prevê o lance máximo, e o leiloeiro faz os incrementos em valores proporcionais para trazer mais dinâmica ao leilão”, explica Katia.
Para cada época de produção artística, um staff de especialistas dedica-se ao tratamento das obras, ao levantamento de informações e à realização dos leilões.
Entre as obras que estão no Brasil e compõem os próximos leilões estão uma sem título, de 1960, de John Chamberlain (US$ 250 mil a US$ 350 mil), “Ecstatic”, por Christopher Wool (US$ 250 mil a US$ 350 mil); e um quadro de Alexander Calder avaliado entre US$ 800 mil e US$ 1,2 milhão. Isso na coleção de arte contemporânea.
Por enquanto, não há previsão de realizar os leilões no Brasil, mas a itinerância permanece. “Não falamos de números, mas dada a fase positiva do País, você pode depreender que a participação dos brasileiros nos leilões é significativa. A ideia é atuar em todo o País. Iris e Alex, que conhecem bem o segmento de arte contemporânea, nos ajudarão a desmistificar a Sotheby´s para que as pessoas percebam enormes oportunidades e categorias das obras com garantia de autenticidade e o ‘fair market value’ dos leilões.”
Como comprar em leilão
Colecionadores e galerias interessados podem participar dos leilões on line que ocorrem a partir de 27 de outubro, após cadastramento direto na sede da Sotheby´s Nova York. Normalmente, as principais obras são apresentadas em exposição prévia, “in loco”, e os lances são feitos posteriormente, nos dias agendados, primeiramente em leilões noturnos com 60 lotes (peças), sendo que cada um deles é disputado por apenas três ou quatro pessoas. No máximo, 300 pessoas são habilitadas e participam de cada evento.
O interessado pode enviar uma ordem de compra limitada. “Você vê uma obra de US$ 500 mil a US$ 700 mil e prevê o lance máximo, e o leiloeiro faz os incrementos em valores proporcionais para trazer mais dinâmica ao leilão”, explica Katia.
Para cada época de produção artística, um staff de especialistas dedica-se ao tratamento das obras, ao levantamento de informações e à realização dos leilões.
Entre as obras que estão no Brasil e compõem os próximos leilões estão uma sem título, de 1960, de John Chamberlain (US$ 250 mil a US$ 350 mil), “Ecstatic”, por Christopher Wool (US$ 250 mil a US$ 350 mil); e um quadro de Alexander Calder avaliado entre US$ 800 mil e US$ 1,2 milhão. Isso na coleção de arte contemporânea.
Dos impressionistas e arte moderna serão vendidas a “Jour de Brouillard à Saint-Mammès”, obra de Alfred Sisley, estimada em US$ 1,5 milhão a US$ 2 milhões; “Vue du Port de Saint-Tropez”, de Pierre Bonnard (US$ 700 mil a US$ 900 mil); “Nature Morte”, por Fernand Léger (US$ 200 mil a US$ 300 mil), “Italienische Bergfeste” (Italian Stronghold), de Max Pechstein (US$ 300 mil a US$ 400 mil), “Esquisse pour Bouquet de Liliums”, de Marc Chagall (US$ 350 mil a US$ 450 mil), e “Gondolier”, de Alexander Archipenko (US$ 300 mil a US$ 500 mil).
Em arte latino-americana estão a “Seraphim”, de Claudio Bravo (US$ 700 mil a US$ 900 mil); a “Frutero Dominó”, de Rufino Tamayo (US$ 275 mil a US$ 375 mil); a “Man and a Horse”, de Fernando Botero (US$ 500 mil a US$ 700 mil); “Natureza Morta”, de Emiliano Di Cavalcanti (US$ 450 mil a US$ 650 mil).
Fonte:IG
Em arte latino-americana estão a “Seraphim”, de Claudio Bravo (US$ 700 mil a US$ 900 mil); a “Frutero Dominó”, de Rufino Tamayo (US$ 275 mil a US$ 375 mil); a “Man and a Horse”, de Fernando Botero (US$ 500 mil a US$ 700 mil); “Natureza Morta”, de Emiliano Di Cavalcanti (US$ 450 mil a US$ 650 mil).
Fonte:IG
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