© Alexey Kurbatov,"Frida Kahlo".
© Alexey Kurbatov.
Alexey Kurbatov é um designer de Moscovo que cria meticulosamente. Canhoto, trabalha durante todo o dia nas suas ilustrações e não demora mais que 24 horas para terminar um desenho. O resultado são cenário oníricos e os rostos de personalidades conhecidas como Clint Eastwood, Frida Khalo, Mohandas Gandhi ou Marlene Dietrich.
Orgulhando-se de retratar as emoções e sentimentos humanos, Kurbatov é um homem de capacidades múltiplas que junta a fotografia, a aguarela e o Photoshop. Ilustra livros, desenha para posters, t-shirts e outros adereços num estilo que lhe é próprio e que se caracteriza essencialmente pelo seu uso das cores.
© Alexey Kurbatov.
Kurbatov interessou-se pela primeira vez por arte enquanto observava a colecção "The Life of Wonderful People" e via as suas ilustrações. Contudo, foi aos seis anos que a arte o surpreendeu pela primeira vez: folheava a revista semanal russa Ogonek quando se deparou com uma ilustração de um rato preto que saltava num bosque. A partir daí, seguiu o caminho da arte, nunca chegando a ingressar na faculdade.
Apesar de aspirar a cozinheiro ou crítico de cinema, foi pouco a pouco empurrado para a ilustração. A sua tia tinha uma loja de impressão e Kurbatov tinha um computador em casa. Depois de ter conseguido fazer o seu primeiro postal, o irmão ofereceu-lhe um quadro e ele passou a pintar nos seus tempos livres. Pouco tempo depois, despediu-se do emprego que tinha e começou a pintar a tempo inteiro, actividade que mantém até hoje.
O seu processo de criação é bastante simples. Primeiro, experimentas as cores numa folha de papel, usando aquarela. Depois, digitaliza o resultado final, de forma a sobrepô-lo à fotografia escolhida. Finalmente, trabalha em conjunto a imagem de forma a dar-lhe o seu toque pessoal. A maioria do seu trabalho consiste na selecção de fotografias e no seu tratamento no computador, apesar de já ter experimentado a pintura a óleo.
© Alexey Kurbatov,"Clint Eastwood".
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© Alexey Kurbatov,"Undecided".
© Alexey Kurbatov,"Shaking Blues".
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