Comemora-se em julho centenário da descoberta de Machu Picchu. Foi em 24 de Julho de 1911 que o investigador americano Hiram Bingham encontrou duas famílias que o ajudaram a chegar às ruínas da «velha montanha». Até lá, esta «cidade perdida dos Incas» e o símbolo mais típico do seu império (e hoje também do Peru), construída no século XV a 2.400 metros de altitude, extraordinariamente bem conservada e com uma localização linda de morrer, mantinha-se desconhecida.
Declarado Património da Humanidade pela UNESCO, em 1983, e desde há quatro anos votado como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo, é destino inesquecível para quem já lá foi e de fortíssima recomendação para quem gosta de andar por esse mundo para melhor o conhecer e para tentar compreender o passado.
Normalmente, mas nem sempre, parte-se para Machu Picchu de Cusco (uma cidade absolutamente mágica), segue-se pelo Vale Sagrado, com paragem obrigatória no mercado de Pisac, passa-se pelo Vale de Ollantaytambo e apanha-se o mítico comboio que chega às imediações das ruínas. Depois… é ficar primeiro de boca aberta e depois descer, ouvir explicações, imaginar a vida por aquelas paragens, quando a França e a Inglaterra ainda se batiam na Guerra dos Cem Anos e o nosso Vasco da Gama lutava com o cabo das Tormentas.
Cinco estrelas, sem qualquer espécie de dúvida – não me canso de o dizer desde que lá estive há sete anos.
Cinco estrelas, sem qualquer espécie de dúvida – não me canso de o dizer desde que lá estive há sete anos.
Fonte: Entre as brumas da memória
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