Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Eu diria, com licença poética de um feliz aniversário para você Fabiana, "mulher é desdobrável. É mãe, esposa, amiga, filha, diretora...Eu sou FABIANA muito mais que vencedora!"
Concorda?
Que este dia seja pleno de alegrias e muita PAZ. Um grande abraço, Aline Carla.
Ah! E que Deus muito a abençoe.
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