terça-feira, 23 de março de 2010

Claussen em exposição na Casa de Cultura Adolpho Bloch em Teresópolis


Foi inaugurada na tarde do último sábado, 20 de março, na Casa de Cultura Adolpho Bloch (Praça Juscelino Kubitschek, s/nº - Araras), a Exposição Coronel Claussen – O patriarca da política de Teresópolis. A exposição poderá ser vista até 21 de abril, de segunda a sábado, das 10h às 18h. A abertura do evento teve palestras, declamação de poesias e contou com a presença de autoridades, além de dezenas de amigos e descendentes das diversas ramificações da família Claussen, a exemplo dos Oliveira e Turl.


Promovida pela Prefeitura de Teresópolis, através da Secretaria de Cultura, a mostra reúne documentos, fotografias, genealogia e objetos ligados à vida do coronel Henrique Fernando Claussen, narrando assim a trajetória da família Claussen em Teresópolis. A exposição, montada na galeria da casa, foi idealizada pela professora e doutora em artes, Nilza de Oliveira, e seu irmão, o professor de economia Henrique Fernando de Oliveira, bisnetos do coronel Claussen e descendentes de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, em parceria com a chefe do Serviço de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural de Teresópolis, Regina Rebello.


O cônsul honorário da Dinamarca, José Luiz de Santana Carvalho, veio a Teresópolis especialmente para prestigiar a exposição, acompanhado de toda a família. “É uma honra estar aqui hoje. Esta exposição é importantíssima por reconhecer o trabalho realizado em Teresópolis pelo Coronel Claussen, um homem que honrou suas raízes dinamarquesas. Agradeço pela oportunidade de estar aqui e parabenizo a Secretaria de Cultura, além das famílias descendentes, por esta excelente iniciativa”, elogiou.


“Para nós, é um grande prazer sediar esta exposição, uma justa homenagem ao Coronel Claussen. Nesta mostra, poderão ser vistos, pela primeira vez, documentos e fotografias de um importante período da história da cidade, incluindo interessantes aspectos da vida do coronel. É o resultado do trabalho de resgate que a Secretaria de Cultura vem realizando desde janeiro de 2009, após mais de 20 anos de negação à cultura. Esta é uma exposição honesta, interessante e será uma ótima oportunidade para descendentes, além de rica fonte de informações para pesquisadores, estudantes e quem aprecia a história de Teresópolis. Espero que todos aproveitem”, avaliou o secretário de Cultura, Wanderley Peres, anfitrião da tarde.


Fonte: www.odiariodeteresopolis.com.br

quarta-feira, 17 de março de 2010

Dia mundial do teatro - 27 de março.



O dia mundial do teatro foi criado em 1961, pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris.
O marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de um grupo de pessoas em uma pedreira, que se reuniram nas proximidades de uma fogueira para se aquecer do frio.
A fogueira fazia refletir a imagem das pessoas na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras. Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a ideia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do diabo, segundo conta Margarida Saraiva, da Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal.
A representação existe desde os tempos primitivos, quando os homens imitavam os animais, para contar aos outros como eles eram e o que faziam, se eram bravos, se atacavam, ou seja, era a necessidade de comunicação entre os homens.
As homenagens aos deuses também favoreceram o aparecimento do teatro. Na época das colheitas da uva, as pessoas faziam encenações em agradecimento ao deus Dionísio (deus do vinho), pela boa safra de uvas colhidas, assim, sacrificavam um bode, trazendo para a comemoração os primeiros indícios da tragédia.
Os povos da Grécia antiga transformaram essas encenações em arte, criando os primeiros espaços próprios, para que fossem divulgadas suas ideias, as mitologias, agradecimentos aos vários deuses, dentre outros assuntos.
O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratava o sofrimento do homem, sua luta contra a fatalidade, as causas da nobreza, numa linguagem bem rica e diversificada. Os maiores escritores da tragédia foram Sófocles e Eurípedes.
Nessa época, somente os homens podiam representar, assim, diante da necessidade de simular os papéis femininos, as primeiras máscaras foram criadas e mais tarde transformadas nas faces que representam a tragédia e a comédia; máscaras que simbolizam o teatro.
O gênero cômico surgiu para satirizar os excessos, as falsidades, as mesquinharias. Um dos principais autores de comédia foi Aristófanes, que escreveu mais de quarenta peças teatrais.
Nas primeiras representações, a comédia não foi bem vista, pois os homens da época valorizavam muito mais a tragédia, considerando-a mais rica e bonita. Somente com o surgimento da democracia, no século V a.C, a comédia passou a ser mais aceita, como forma de ridicularizar os principais fatos políticos da época.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

sábado, 13 de março de 2010

QUEM É GLAUCO?

Glauco sempre sentou na turma do fundão

No começo dos anos 70, o encontro com o jornalista José Hamilton Ribeiro, que dirigia o "Diário da Manhã", em Ribeirão Preto, tirou o paranaense Glauco da fila do vestibular para Engenharia e o jogou direto para as páginas do jornal, já com uma tira: "Rei Magro e Dragolino".

Alguns anos mais tarde, em 1976, a premiação no Salão de Humor de Piracicaba abriu as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.

O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho.

Para a estação UOL Humor, Glauco criou em maio de 2000 os personagens Ficadinha -publicada aos sábados- e Netão -publicado às terças e quintas. Netão é "uma mistura de Casal Neuras com Geraldão", explica Glauco. "Ele é um cara metropolitano, de uns 30 anos, que vive internado no apartamento e viaja pela tela do computador."

Nesses anos, as histórias se transformaram, sintonizadas com mudanças de comportamento, modas e manias, mas Glauco continua fiel ao seu traço único e desenha com nanquim no papel. Usa o computador só para colorir as tiras, depois de escanear seus desenhos. "Para meu tipo de desenho, só mesmo com a pena, que dá um traço peculiar", revela.

Ex-guitarrista, o pisciano Glauco também já inspirou personagens de outros cartunistas. Angeli baseou-se nele para criar o Rhalah Rikota, "na época em que o Glauco era seguidor do guru indiano Rajneesh", diz Angeli.

"Eles sempre me gozaram muito por causa do meu lado místico, principalmente depois que entrei para o Santo Daime", conta Glauco. "Daimista" há anos, Glauco dirige um centro de estudos que usa a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica.

O cartunista Glauco Villas Boas, 53, morreu na madrugada do dia 12 de março de 2010, em O

CASAL NEURAS

Histórico

O Casal Neuras, criado em 1984, é formado por uma mulher que não é mais submissa e por um homem com pose de liberal, mas que morre de ciúmes dela. O Neurinha é um cara que fez a revolução sexual e hoje se depara com a postura liberal das mulheres. Já a Neurinha desafia a repressão machista e faz o que dá na telha. Esses personagens foram baseados no primeiro casamento do Glauco e na vergonha de manifestar o ciúmes. Esta foi a forma encontrada pelo cartunista para exorcizar o fantasma do machismo

Coadjuvantes



O Betão

Ele é o gostosão amigo do Casal Neuras. O Neurinha o vê como uma grande ameaça. A Neurinha, por outro lado, sabe muito bem disso e aproveita a situação

O Bichão do Ciúme

É o bicho de estimação do Neurinha. Ele se manifesta toda vez que o ciúme dele atinge níveis muito altos. Sem sucesso, o Neurinha vem tentando domar o bicho

A Magoazinha

É o bicho de estimação cor-de-rosa da Neurinha. Ele se manifesta toda vez que o Neurinha apronta alguma

sasco (SP), junto com seu filho, Raoni Villas Boas, de 25 anos.
Fonte:UOL

quinta-feira, 11 de março de 2010

Arte de Keith Haring nos pés.

Tommy Hilfiger lança coleção de tênis estampados com obras do artista

Maria Beatriz Gonçalves

A Tommy Hilfiger acaba de anunciar o lançamento de sua mais nova coleção de tênis e botas, desta vez inspirados na obra do artista plástico superpop Keith Haring.

Com uma obra cheia de referências da arte de rua e da cultura das grandes metrópoles na década de 80, Haring tem como principal marca de seu trabalho os bonecos dançarinos e coloridos, que aparecem aos montes nos tênis da Tommy Hilfiger.

  Reprodução
Entre tênis e botas de borracha, são oito os modelos lançados com a arte de Keith Haring

A coleção, fruto de uma parceria entre a marca e a Fundação Keith Haring, inclui oito modelos de cano alto e baixo, femininos, masculinos e infantis, que devem chegar às lojas da Tommy Hilfiger na Europa e nos Estados Unidos somente em setembro (ainda não há informações sobre a disponibilidade de compra no Brasil), mas uma pré-venda está sendo realizada com exclusividade pela Colette, em Paris, até dia 13 de fevereiro.

Confira a lista completa dos vencedores do Oscar 2010.




Com seis prêmios, 'Guerra ao terror' derrota 'Avatar'.Jeff Bridges e Sandra Bullock são eleitos melhor ator e atriz.


Melhor filme: "Guerra ao terror"

Melhor direção: Kathryn Bigelow, “Guerra ao terror”

Melhor atriz: Sandra Bullock, "Um sonho possível"

Melhor ator: Jeff Bridges, “Coração louco”
Melhor filme estrangeiro: “O segredo dos seus olhos” (Argentina)

Melhor edição (montagem): “Guerra ao terror”

Melhor documentário: “The cove”

Melhores efeitos visuais: “Avatar”

Melhor trilha sonora: “Up – Altas aventuras”

Melhor cinematografia (fotografia): “Avatar”
Melhor mixagem de som: “Guerra ao terror”

Melhor edição de som: “Guerra ao terror”

Melhor figurino: “The young Victoria”

Melhor direção de arte: “Avatar”

Melhor atriz coadjuvante: Mo’Nique, “Preciosa”

Melhor roteiro adaptado: “Preciosa”

Melhor maquiagem: “Star trek”

Melhor curta-metragem: “The new tenants”

Melhor documentário em curta-metragem “Music by Prudence”

Melhor curta-metragem de animação: “Logorama”

Melhor roteiro original: “Guerra ao terror”

Melhor canção: “The weary kind”, de “Coração louco"

Melhor animação: “Up – Altas aventuras”

Melhor ator coadjuvante: Christoph Waltz, “Bastardos inglórios”

terça-feira, 2 de março de 2010

Coldplay e seu fantástico show!!!




Com status de banda de arena, Coldplay faz show memorável no Rio de Janeiro.
MARCOS BRAGATTO - Colaboração para o UOL do Rio de Janeiro

O espetáculo é roteirizado com início, meio e fim, não só no encaixe das músicas no repertório --quase padronizado nos 26 países por onde passou--, mas em detalhes que ultrapassam a esfera musical. Tanto o figurino usado pelos músicos quanto cada instrumento --além do bumbo da bateria, guitarras, baixo e piano--, tudo é customizado com as pinceladas coloridas criadas a partir do material gráfico do disco, cuja capa é inspirada na obra do artista francês Eugène Delacroix.Foi a mesma imagem que apareceu no telão ao fundo do palco, quando o show iniciou com "Life In Technicolor", primeira faixa do CD mais recente. Não é um single de sucesso do grupo, mas mostra que o show é planejado para ter períodos distintos com alternâncias em momentos mais calmos e outros mais agitados, como bem reza a cartilha do indie rock onde o Coldplay fez seu berço.Antes de "Clocks", uma das faixas mais antigas, o Chris Martin começou a gastar o português que aprendeu nas outras duas oportunidades em que esteve no Brasil. "Muito obrigado. Boa noite", disse, antes de ser aplaudido. A música usa o simples e eficiente recurso do raio laser disparado do centro do palco sobre o público, como aconteceu no show de 2003.Poucas pessoas pareciam tão felizes quanto o próprio vocalista: sai o tímido e cabisbaixo líder da banda underground e entra o frontman que comanda multidões. Receptivo, ele recolheu uma bandeira do Brasil e um ursinho de pelúcia com o uniforme da seleção brasileira de futebol lançados ao palco. Na primeira vez que desceu em uma das duas rampas que conduzia ao meio do público, em “In My Place”, Martin não se conteve ao ver o público cantando. "É inacreditável", disse.O grupo fez um mini set acústico, com destaque para a bateria digital de Will Champion e os solos de piano do próprio Chris. Do outro lado, num praticável montado no fosso que separava a pista vip da comum, o grupo complementou a parte desplugada com a inédita "Don Quixote". No entanto, substituiu "Billie Jean", que homenageou Michael Jackson no show em Buenos Aires, por "Shiver", que não tocava ao vivo há mais de um ano.O clássico "Yellow" fez aparecer dezenas de balões amarelos sobre o público, que, ao serem estourados, despejavam papel picado. A imagem da multidão, feita por uma câmera posicionada às costas da banda, proporcionou o primeiro momento de grande emoção da noite. Provocador, Chris Martin pedia que o último verso fosse repetido tão alto a ponto de ser escutado em São Paulo.Se musicalmente o Coldplay persegue o posto do U2, ao vivo, hoje se trata de uma grande banda de arena, que toca com um surpreendente peso, imposto pela pegada de Champion e pela cancha que o grupo tem adquirido na estrada ao longo desses anos --esta turnê já entra no terceiro ano seguido. É o que se percebe na ótima "Glass Of Water", na tribal e pesada "Politik" e em "Fix You". As melodias colantes da guitarra de Jon Buckland e o baixo discreto, mas firme, de Guy Berryman sustentam uma bela base na maior parte do tempo. O diálogo resultante tem pegada de arrepiar.O outro grande momento da noite aconteceu entre os dois set acústicos, em "Viva La Vida", com tambores gigantes fazendo as vezes da bateria. As luzes foram acessas e o público voltou a ser mostrado no telão, cantando a melodia da música num fade emocionante. Em "Lost!", enormes balões no alto do palco, feito lâmpadas, foram a ser "acesos" com projeções de imagens do show. Outro recurso simples de efeito convincente.O primeiro bis começou a criar o clima para a despedida, e trouxe "Lovers In Japan" com o soprar de papel picado em forma de borboletas sobre o público. "Life In Technicolor 2" encerrou o show do jeito que ele começou, como no fechamento de um ciclo. A diferença é que o público, que participou cantando o tempo todo, piscando celulares a pedido de Chris Martin, agora olhava boquiaberto para o foguetório disparado por detrás do palco. Imagem que melhor traduz uma noite memorável.




Fonte da imagem referente ao show do Rio de Janeiro: www. o globo.com.br ou www.g1.com.br