terça-feira, 29 de maio de 2018

Pensamento para o dia: esforço!


"Portanto, se for do agrado do rei, que se faça uma busca nos arquivos reais da Babilônia para ver se é verdade que o rei Ciro publicou um decreto ordenando que se reconstruísse esse templo de Deus em Jerusalém, estamos à sua disposição e aguardamos a decisão do rei sobre o assunto."

Esdras 5:17 - KJA - King James Atualizada

Os persas procuraram desde a Babilônia até a distante Ecbatana para encontrar a carta oficial de Ciro a respeito da reconstrução do templo dos judeus.
Devemos fazer a mesma coisa:
nos esforçarmos bastante quando precisarmos concluir uma tarefa.
-x-
Que Deus nos dê o bom ânimo para neste dia executarmos com zelo o nosso propósito!
Imenso abraço!

DIZER O AMOR


Se você ama, diga que ama. Não tem essa de não precisar dizer porque o outro já sabe. Se sabe, maravilha, mas esse é um conhecimento que nunca está concluído. Pede inúmeras e ternas atualizações. Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na frequência da escassez. De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedinhas de afeto. Há amor suficiente. Há amor para todo mundo. Há amor para quem quer se conectar com ele. Não perdemos quando damos: ganhamos junto. Quanto mais a gente faz o amor circular, mas amor a gente tem. Não é lorota. Basta sentir nas interações do dia a dia, esse nosso caderno de exercícios.

Se você ama, diga que ama. A gente pode sentir que é amado, mas sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir. É música de qualidade. Tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo? Dizer não dói, não arranca pedaço, requer poucas palavras e pode caber no intervalo entre uma inspiração e outra, sem brecha para se encontrar esconderijo na justificativa de falta de tempo. Sim, dizer, em alguns casos, pode exigir entendimentos prévios com o orgulho, com a bobagem do só-digo-se-o-outro-disser, com a coragem de dissolver uma camada e outra dessas defesas que a gente cria ao longo do caminho e quando percebe mais parecem uma muralha. Essas coisas que, no fim das contas, só servem para nos afastar da vida. De nós mesmos. Do amor.

Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas, não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá.


© ANA CLÁUDIA SALDANHA JÁCOMO
In Cheiro de flor quando ri 1
(publicado em 20 de Dezembro de 2007)


Obs.: Fotografia de Pâmela Cuco.

A PALAVRA






"A palavra fere, dói. 

Dita no calor de mágoas ou ira, 

penetra como flecha envenenada. 

A palavra salva. 

Uma expressão de alegria, 

acolhimento ou amor é como a brisa que ativa nossas melhores energias. " 

domingo, 27 de maio de 2018

"ADMIRÁVEL GADO NOVO"




Vocês que fazem parte dessa massa

Que passa nos projetos do futuro

É duro tanto ter que caminhar

E dar muito mais do que receber


E ter que demonstrar sua coragem

À margem do que possa parecer

E ver que toda essa engrenagem

Já sente a ferrugem lhe comer


Ê, ô, ô, vida de gado

Povo marcado, ê!

Povo feliz!

Ê, ô, ô, vida de gado

Povo marcado, ê!

Povo feliz!


Lá fora faz um tempo confortável

A vigilância cuida do normal

Os automóveis ouvem a notícia

Os homens a publicam no jornal


E correm através da madrugada

A única velhice que chegou

Demoram-se na beira da estrada

E passam a contar o que sobrou!


Ê, ô, ô, vida de gado

Povo marcado, ê!

Povo feliz!

Ê, ô, ô, vida de gado

Povo marcado, ê!

Povo feliz!




Ôôô, boi




O povo foge da ignorância

Apesar de viver tão perto dela

E sonham com melhores tempos idos

Contemplam essa vida numa cela




Esperam nova possibilidade

De verem esse mundo se acabar

A arca de Noé, o dirigível

Não voam, nem se pode flutuar




Não voam, nem se pode flutuar

Não voam, nem se pode flutuar




Ê, ô, ô, vida de gado

Povo marcado, ê!

Povo feliz!

Ê, ô, ô, vida de gado

Povo marcado, ê!

Povo feliz!



Ôôô, boi



Obs.: Imagens retiradas de http://www.graphis.com/entry/a7640427-b785-4989-bb7b-69784f790b10/

Pensamento do dia: reconstrução!

   Quando os construtores colocaram os alicerces do Templo, os sacerdotes ficaram de pé, vestidos com roupas especiais para aquela ocasião e com trombetas nas mãos. Os levitas descendentes de Asafe carregavam pratos musicais para louvar a Deus, o Senhor, de acordo com o que Davi, rei de Israel, havia mandado.Uns cantavam louvores e agradeciam ao Senhor, e os outros respondiam. Eles diziam:

“O Senhor é bom,
e o seu amor pelo povo de Israel dura para sempre!”

E todo o povo gritava bem alto e louvava o Senhor porque a construção do seu novo Templo já havia começado. Muitos sacerdotes, levitas e chefes de famílias eram velhos e tinham visto o primeiro Templo. Eles choravam alto ao verem que os alicerces do novo Templo haviam sido colocados. Mas os outros que estavam ali gritavam de alegria. E assim ninguém podia saber se o povo gritava de alegria ou se chorava, pois gritavam tão alto, que de longe se ouvia o barulho.
Esdras 3: 10 a 13.

A reconstrução do templo para uns trazia choro, e para outros riso, pois o ponto de partida de algumas pessoas não era o mesmo de alguns,
no entanto com simplicidade algo novo começava a existir.
Ainda que tenhamos dias difíceis em nossa reconstrução peculiar,
louvemos ao Senhor!

"Cientistas desvendam por que a Torre de Pisa continua em pé, após mais de 600 anos e 4 terremotos"


Era um mistério que há anos intrigava engenheiros: como a Torre de Pisa consegue resistir a terremotos estando tão inclinada?

Com 58 metros de altura, o campanário da catedral da cidade italiana de Pisa pende em um ângulo de cinco graus, o que faz com que fique até cinco metros fora do eixo no seu topo.

A Toscana, onde fica a famosa torre, é uma região com muita atividade sísmica, assim como grande parte da Itália.

Isso se deve à confluência entre as placas tectônicas africana e euroasiática sobre a qual o país está localizado.

Desde o início de construção, que ocorreu entre 1173 e 1372, o monumento passou por pelo menos quatro grandes terremotos sem sofrer danos, mas, ao contrário de muitos outros edifícios modernos da área onde está, ela segue em pé.

Uma equipe de 16 engenheiros da Universidade Roma Tre, na Itália, e da Universidade de Bristol, na Inglaterra, se propuseram a desvendar esse mistério, e conseguiram: a salvação da torre está no solo logo abaixo dela.
Direito de imagem GETTY IMAGES Image caption                      A península onde fica a Itália está na confluência entre as placas africana e euroasiática
Solo macio

Após estudar os dados sismológicos, geotécnicos e estruturais disponíveis, os pesquisadores apontam que a razão está em um fenômeno conhecido como "interação dinâmica entre solo e estrutura" (DSSI, na sigla em inglês).

Trata-se de uma combinação entre a estrutura da torre e as carascterísticas do terreno em que ela foi erguida. Por um lado, o solo é macio e, por outro, a torre é alta e rígida.

Isso faz com que a ressonância de movimentos sísmicos seja muito menor, reduzindo os efeitos dos tremores sobre o monumento.

Isso foi, segundo um comunicado da Universidade de Bristol, a chave para sua sobrevivência. A Torre de Pisa detém um recorde mundial de efeitos DSSI, diz essa equipe de engenheiros.Direito de imagem GETTY IMAGES Image caption                    Ao contrário de construções modernas próximas, a torre não sofreu danos com terremotos

"Podemos dizer agora que, ironicamente, o mesmo solo que causou a inclinação da torre e a levou à beira do colapso também a ajudou a superar os episódios sísmicos", disse George Mylonakis, do departamento de Engenharia Civil da Universidade de Bristol.

Os cientistas apresentarão os resultados deste estudo na 16ª Conferência Europeia de Engenharia de Terremotos, que será realizada em junho na Grécia.

Fonte:http://www.bbc.com/portuguese/geral-44115853

A cronologia da crise do diesel, do controle de preços de Dilma à greve dos caminhoneiros


"A greve dos caminhoneiros, que entrou no seu quarto dia nesta quinta-feira e afeta vários setores da economia do país, tem sua raiz na insatisfação com a política de preços dos combustíveis, que passou por uma mudança significativa no início do governo Michel Temer, em 2016.

Os reajustes passaram a ser determinados pela Petrobras de acordo com variações do dólar e do preço do petróleo no mercado internacional.

Antes, no governo de Dilma Rousseff, a variação dos preços internacionais era repassada de forma defasada aos valores praticados no país, um mecanismo usado para tentar segurar o aumento da inflação.

Veja abaixo, com mais detalhes, a cronologia dos fatos que levaram à atual crise.Direito de imagemQUIQUE GARCIA / EUROPEAN PHOTOPRESS AGENCY Image caption       O governo é acusado pelo Ministério Público Federal de ter usado a Petrobras, durante a gestão Dilma, como instrumento para controlar a inflação
2008 a 2014 - 'Interferência política' e preço abaixo do mercado

O governo Dilma era acusado de usar a Petrobras como instrumento de política macroeconômica para controlar a inflação.

A prática de controlar e atrasar o repasse dos preços internacionais aos combustíveis no mercado interno permitia ao governo, na prática, influenciar os índices de inflação por meio da gasolina e do diesel - praticamente obrigando a Petrobras a vender os produtos a preços abaixo do mercado, o que teria causado grandes prejuízos à empresa.

Agindo assim, o governo evitava que a elevação do preço dos combustíveis se disseminasse pela economia afetando os outros produtos que dependem diretamente de transporte rodoviário e de insumos derivados do petróleo, capitalizando o impacto na inflação geral.Direito de imagemREUTERSImage captionPedro Parente, presidente da Petrobras, tomou posse em 2016 afirmando que a política de preços da companhia não teria mais influência do governo
Junho de 2016 - Declaração de 'independência'

Em 2016, Pedro Parente, novo presidente da Petrobras, foi empossado por Michel Temer afirmando que a política de preços passaria a ser guiada pelos interesses da empresa, sem influência do governo.

Em outubro do mesmo ano, o valor dos combustíveis começou a acompanhar a tendência do mercado internacional tomando por base não somente o preço do petróleo bruto, como também custos como frete de navios, custos internos de transporte e taxas portuárias, além de uma margem para remunerar riscos inerentes à operação, como a volatilidade da taxa de câmbio e dos preços, taxas portuárias, lucro e tributos.

Com a nova política, as revisões de preços passaram a ser feitas pelo menos uma vez por mês, podendo haver manutenção, redução ou aumento nos valores praticados nas refinarias e possível impacto nas bombas, para o consumidor.

"Para permitir maior flexibilidade na gestão comercial de derivados e estimular aumentos de vendas", a Petrobras também afirmou na época que avaliaria conceder descontos pontuais para o diesel e a gasolina em mercados específicos, mas que "em hipótese alguma" esses descontos levariam o preço para um patamar abaixo dos custos.

A estatal ressaltou ainda que não praticaria preços abaixo da paridade internacional, sinalizando o fim do combustível amplamente subsidiado, política adotada por governos anteriores.
Junho de 2017 - Frequência maior de ajustes

Depois de avaliar que não estava conseguindo acompanhar a volatilidade crescente da taxa de câmbio e das cotações de petróleo e derivados, a Petrobras anuncia que haveria uma frequência maior nos ajustes de preços.Direito de imagem PA Image caption Gasolina e diesel sofreram cinco reajustes consecutivos entre os dias 15 e 19 de maio

A partir de 03 de julho de 2017, a empresa passou a realizar ajustes nos preços "a qualquer momento, inclusive diariamente".

"A revisão da política aprovada permitirá maior aderência dos preços praticados do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitará à companhia competir de maneira mais ágil e eficiente", disse a Petrobras, na época.

O preço do petróleo, depois de dois anos em recordes mínimos, começava, justamente em junho de 2017, a subir no mercado internacional.

Em dezembro, pela primeira vez desde a implementação dessa nova política, o litro de gasolina ultrapassava a barreira dos R$ 4 nos postos.
Maio de 2018 - Greve

O mês marca a chegada de protestos dos caminhoneiros, insatisfeitos com os constantes reajustes e o aumento do preço dos combustíveis, que, segundo representantes da categoria, tornou inviável o transporte de mercadorias no país.

No dia 16 de maio, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) apresentou um ofício ao governo federal pedindo o congelamento do preço do óleo diesel e a abertura de negociações, mas foi ignorada. No dia 18 (última sexta-feira), a organização lançou um comunicado em que mencionava a possibilidade de paralisação a partir de segunda-feira, o que de fato ocorreu.

Na terça, pouco depois de a Petrobras anunciar redução nos preços do diesel nas refinarias, motivada por uma leve queda do dólar, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, declarou que não havia espaço para cortar impostos, diante da dificuldade de equilibrar as contas públicas.

Na quarta-feira, pressionado pelos efeitos da greve, Pedro Parente, anunciou que a estatal fará uma redução de 10% no preço do óleo diesel - e que manterá este preço durante as próximas duas semanas. A paralisação, no entanto, continuou."

Fonte:http://www.bbc.com/portuguese/brasil-44239437

Pensamento do dia: todos ficavam maravilhados com seu ensino.

"Maravilhavam-se da sua doutrina, 
porque os ensinava como quem tem autoridade
 e não como os escribas."
Marcos 1:22

sexta-feira, 25 de maio de 2018

"EU SEI QUE O AMOR É UMA COISA BOA!'






"DIGO QUE ESTOU ENCANTADA POR UMA NOVA ESTAÇÃO,
EU SEI DE TUDO DA FERIDA VIVA DO MEU CORAÇÃO."

SAUDADES QUE RIEM - por Ana Jácomo


Existem saudades que sabem rir. São as minhas preferidas. Algumas, nascem sabendo. Outras aprendem, depois de transformar o choro.

Como borboletas, voam pelos jardins da memória, abraçam as lembranças mais viçosas, e saboreiam o néctar, sempre disponível, das alegrias perenes.



© ANA CLÁUDIA SALDANHA JÁCOMO
In Cheiro de flor quando ri 1
(publicado em 13 de Novembro de 2008)