Manequins futuristas na exposição de Issey Miyake



Quando um designer brilhante dá suporte a um talentoso criador de moda, o resultado só pode tirar o fôlego. Para a mostra Miyake Issey Exhibition: The Work of Miyake Issey, que celebra os 45 anos de carreira do fashion designer no National Art Center, em Tóquio, o designer Tokujin Yoshioka idealizou a Transparent Body Installation.





O corpo, para Miyake, sempre foi o primordial. Com ar futurista, Yoshioka o representa com papel e com uma estrutura de acrílico em grid formada por 365 partes cortadas a laser.





Um áudio especial, criado para a exposição, também está disponível por tempo limitado - e contém anedotas e histórias sobre o cerne da criatividade do designer, que, aos 77 anos, é conhecido por seus tecidos tecnológicos e formas únicas.




A exposição está dividida em três grandes espaços. No primeiro, estão os desenhos do início da carreira de Miyake, em 1970. No segundo estão os trabalhos de 1980, mais focados nas formas corporais. Em ambos os espaços os manequins de Tokujin Yoshioka estrelam as roupas. Por fim, estão os desenhos mais recentes do designer.





Casa Vogue

Como é difícil sentir conexão emocional.,,,


Como é fácil sentir atração sexual. 
Como é difícil sentir conexão emocional. 
Em um nível mais profundo de um bom relacionamento, a energia do casal fala antes do que as palavras. 


- Lígia Guerra -

Estava com saudades, e retorno no dia da Terra!





Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, 
o mundo e aqueles que nele habitam.
Salmos 24:1

terça-feira, 5 de abril de 2016

De repente

“De repente - ou não de repente, 
tão aos pouquinhos, 
e tão igual todo dia que era como se fosse assim, num piscar de olhos, 
num virar de página - passou-se muito tempo.” 

Caio Fernando Abreu

45 MIL IMAGENS DE OBRAS DE ARTE EM ALTA RESOLUÇÃO PARA DOWNLOAD GRATUITO


A National Gallery of Art (Galeria de Arte Nacional), localizada em Washington, Estados Unidos, em parceria com a fundação Samuel H. Kress, disponibilizou para download gratuito 45 mil imagens de obras de arte em alta resolução. As imagens podem ser consultadas (por meio da busca) por categoria, época, escola, nome do autor ou título da obra.

Artistas e obras famosas como: “The Japanese Footbridge” e “Woman with a Parasol”, de Claude Monet, “Ginevra de’ Benci”, de Leonardo da Vinci, “The Dance Lesson”, de Edgar Degas, “Self-Portrait” e “Gogh Roses”, de Vincent van Gogh, “The Alba Madonna”, de Raphael, “A Girl with a Watering Can”, de Auguste Renoir, “The Railway”, de Edouard Manet , “Children Playing on the Beach”, de Mary Cassatt, “Girl with the Red Hat”, de Johannes Vermeer, “At the Water’s Edge”, de Paul Cézanne, “The Adoration of the Magi”, de Fra Angelico e Filippo Lippi, “Portrait of a Lady”, de Rogier van der Weyden, “Portrait of Lorenzo di Credi”, de Pietro Perugino, e “The Emperor Napoleon in His Study at the Tuileries”, de Jacques-Louis David, fazem parte do acervo.

Para fazer o download basta clicar sobre uma das setas localizadas abaixo das imagem desejada e mandar salvar. Existem duas opções de download, em baixa resolução (300 pixels — uma seta), ou em alta resolução (1200, 2000 ou 4000 mil pixels — duas setas). No caso de download em alta resolução é necessário um registro simples.

Clique no link para acessar: 45 mil imagens de obras de arte em alta resolução para download gratuito

Inveja Oculta e Letal, por Sylvio Schreiner


A inveja é muito mais perigosa do que geralmente supomos e é altamente destrutiva. É destrutiva porque carrega agressividade sem filtro que facilmente se transforma em violência e seu perigo reside em que ela pode ficar oculta por justificativas que “aparentemente” fazem algum sentido. Nada pior do que um mal acobertado por uma falsa racionalização.

Os ataques terroristas ocorridos na Bélgica e França ou em outros ataques mais antigos como nos Estados Unidos e outros tantos mundo afora possuem uma ligação com a inveja. Os ataques ocorridos em outros lugares mais precários e necessitados são frutos da violência pura e simples, de demonstração de poder, mas os que acontecem nos países mais ricos são devido à inveja.

Com tristeza vi nas redes sociais comentários de pessoas se alegrando com os ataques feitos e justificaram essa alegria dizendo que no passado a Europa explorou muitos países e que agora estão pagando o preço. Com os ataques no território americano dão justificativa similar dizendo que eles têm mesmo que sofrer. É interessante perceber que a violência cometida nessas situações vieram com justificativas bem capengas, quando na verdade fecham-se os olhos para entender que a inveja é que está por detrás de todo esse mal.
É inegável que mesmo com todos os problemas que os países da Europa enfrentam construíram uma sociedade muito boa, onde princípios humanos são, relativamente, respeitados e levados a sério. Não temos como negar que nesses lugares não haja uma possibilidade de vida melhor, mesmo que existam muitos pontos importantíssimos a serem melhorados e desenvolvidos. Falemos a verdade, não imaginamos algumas vezes morar em lugares assim?

Pois bem, esses mesmo lugares que conquistaram coisas importantes são fontes de inveja para muitas outras pessoas. A inveja é uma emoção profunda e irracional que faz com que sintamos que os outros tenham coisas boas devido ao fato de terem apenas utilizados meios ilícitos e violentos, e que precisam receber na mesma moeda. Claro que a Europa e Estados Unidos, e muitos outros sapatearam em cima de muitos povos, mas há como cobrar o preço agora? Se é assim fica justificado eu bater numa pessoa que encontro na rua porque um outro me fez um desaforo que me machucou. Que tal se vivêssemos assim? Alguém concorda, realmente?

A inveja precisa de uma justificativa e qualquer uma, por mais estúpida que seja, vai servir. Na inveja não acreditamos que podemos construir algo bom e só temos olhos para a destruição. Nela ao invés de nos voltarmos para nós mesmos e vermos o que podemos fazer para melhorar nossa situação, desenvolvê-la e deixa-la mais favorável, ficamos com tanto ódio do que o outro tem, que só queremos destruir o objeto da inveja. Os ataques terroristas em Paris, Bruxelas e Nova Iorque passam por esse funcionamento. Mas sempre há pessoas com justificativas para dizer que tudo isso é legitimo e justificado por motivos sociais, religiosos ou econômicos. Porém, atacar assim é apenas inveja.

O mesmo acontece com as pichações que vemos em inúmeras cidades Brasil afora e na minha cidade, Londrina. Suja-se e contamina-se o espaço do outro por haver inveja, por destruir aquilo que é bonito e sente-se por não poder possuir. 

Aqui em Londrina um estabelecimento acabou de ter sua fachada pintada e bem arrumada, e em uma semana foi inteiramente pichada. É ou não inveja? Todos têm direito à beleza e justiça, mas para isso vai ser necessário abandonar a inveja oculta e letal.

Sylvio Schreiner

domingo, 3 de abril de 2016

Emprego do Infinitivo Impessoal e Pessoal


Infinitivo Impessoal
Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável. Assim, considera-se apenas o processo verbal.
Por exemplo:
    Amar é sofrer.
O infinitivo pessoal, por sua vez, apresenta desinências de número e pessoa.
Veja:
-Eu
falar-esTu
vender-Ele
partir-mosNós
-desVós
-emEles
Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas são iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do discurso (o que será esclarecido apenas pelo contexto da frase).
Por exemplo:
Para ler melhor, eu uso estes óculos.     (1ª pessoa)
Para ler melhor, ela usa estes óculos.    (3ª pessoa)
Note: as regras que orientam o emprego da forma variável ou invariável do infinitivo não são todas perfeitamente definidas. Por ser o infinitivo impessoal mais genérico e vago, e o infinitivo pessoal mais preciso e determinado, recomenda-se usar este último sempre que for necessário dar à frase maior clareza ou ênfase.
Observações importantes:
O infinitivo impessoal é usado:
1. Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado;
Por exemplo:
Querer é poder.
Fumar prejudica a saúde.
É proibido colar cartazes neste muro.
2. Quando tiver o valor de Imperativo;
Por exemplo:
Soldados, marchar! (= Marchai!)

3. Quando é regido de preposição e funciona como complemento de um substantivo, adjetivo ou verbo da oração anterior;
Por exemplo:
Eles não têm o direito de gritar assim. 
As meninas foram impedidas  de  participar do jogo. 
Eu os convenci a aceitar.
No entanto, na voz passiva dos verbos "contentar", "tomar" e "ouvir", por exemplo, o Infinitivo (verbo auxiliar) deve ser flexionado.
Por exemplo:
Eram pessoas difíceis de serem contentadas.
Aqueles remédios são ruins de serem tomados.
Os CDs que você me emprestou são agradáveis de serem ouvidos.

COMO ESCREVER UMA RESENHA CRÍTICA POR ANDRÉ GAZOLA



Resenhas são textos que geralmente resumem e avaliam o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo. Geralmente combinam duas finalidades: informar e persuadir. 

É um gênero muito comum nos meios impressos de comunicação como jornais e revistas. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião que serve como guia para o público: a partir da leitura de resenhas, ele poderá escolher o que gostaria de ver, ouvir ou ler.

O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.

Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.

No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”, pois essa é uma característica o texto científico, aquele usado em TCC e artigos científicos.

QUALIDADES DE UMA RESENHA

QUEM TUDO QUER, TUDO PERDE - O CÃO E A SOMBRA


Um cachorro, que carregava na boca um pedaço de carne, ao cruzar uma ponte sobre um riacho, vê sua imagem refletida na água. Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu.
xxxx
Então, ele deixa cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lança sobre o animal refletido na água, para tomar a porção de carne que julga ser maior que a sua.
xxxx
Agindo assim ele perdeu a ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas águas, a correnteza levou para longe.

Autor: Esopo

Moral da História:
É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo duvidoso.