sábado, 31 de janeiro de 2015

Para quem ama Matisse


Two Dancers (Deux danseurs), 1937-38. Maquete para cortina do ballet Rouge et Noir

Um dos maiores sucessos da atual temporada de exposições de arte em Nova York é a mostra Henri Matisse: The Cut-Outs, no MoMA. Com mais de 500 mil visitantes – número alto, já que o museu recebe anualmente aproximadamente 3 milhões de pessoas -, o sucesso é tamanho que o MoMA estendeu o projeto por mais alguns dias, terminando no próximo dia 10 de fevereiro. O horário também recebeu alteração: durante os fins de semana ficará aberto até às 20 horas, sendo que no último, o museu permanecerá aberto continuamente, sem fechar, de sexta-feira (6/2) às 10h30 até domingo (8/2) às 17h30.


Sendo Matisse um revolucionário das artes que ajudou a redefinir os caminhos da pintura moderna, sua arte, com o brilhante uso de cores e liberdade formal de desenho, sempre é um grande atrativo para qualquer exposição. E neste caso especificamente, o artista foca em uma parte de seu trabalho que é muito popular, os cut-outs - recortes de papéis pintados, normalmente com guache, que no final dos anos 1940 ele usava para criar composições tanto figurativas como abstratas - , trabalho nunca antes exibido de forma tão completa.

Com mais de 100 obras vindas de coleções e museus em várias partes do mundo, a exposição examina o método de criação desses trabalhos e sua influência no processo criativo do artista. Pode-se observar desde os croquis e recortes usados para desenvolver os quadros, até cut-outs nos quais ainda se encontram os alfinetes segurando os pedaços de papel, como se a qualquer instante o artista fosse mudar as forma curvas.
Esboço do quadro cerâmico La Gerbe, 1953

Um dos destaques é o The Swimming Pool (1952), desenvolvido por Matisse como uma instalação para a sala de jantar de sua casa em Nice. Recém-restaurada e realizada no típico azul cobalto preferido do artista, as formas, figuras e desenhos justapostos de maneira fluida parecem flutuar poeticamente nas paredes, e sugerem o relaxante prazer de se estar numa piscina. Para maior compreensão do esforço feito pelo artista em conectar sua arte com a arquitetura, os organizadores recriaram um espaço similar ao original para mostrar a peça.

Outra obra também conectada à arquitetura na exposição são os vitrais para a Chapelle du Rosaire (1952), em Vence. Neste caso, pode-se ver desde a evolução das formas usadas nas composições, até o resultado final. Expostos lado a lado está o vitralNuit de Noel e a maquete usada para sua criação.
Galeira com a maquete do vitral Nuit de Noel e a obra final ao lado

Em várias escalas, materiais e temas, os trabalhos da exposição mostram a genial habilidade de Matisse em trazer para esse método a mesma filosofia e sensibilidade inovadora que aplicava na pintura. Esta é, sem dúvida, uma exposição imperdível que expande a leitura e o arco da obra de Matisse.

Henri Matisse: The Cut-Outs
Data: até 10 de fevereiro
Local: MoMA
Endereço: 11 West 53 Street, New York, NY 10019
Horário: de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 17h
Horários especiais: 24 e 25/1, das 10h30 às 20h; 6/2, abertura às 10h30 e encerramento no dia 8/2, às 17h30
Desenho preliminar para Grande Décoration aux Masques, 1953


Blue Nude II, 1952, guache sobre papel recortado e colado em lona, 116,2 x 88,9 cm


Esboço da capa do livro Matisse His Art and His Public, 1951


Zulma, 1950, guache sobre papel, 238 x 133 cm


The Snail (L'Escargot), 1953, guache sobre papel recortado e colado em lona, 286,4 × 287 cm


Projeto da obra Red Chasuble feita para a Capela do Rosário, em Vence, França, 1950-1952, guache sobre papel, 133,4 x 198,4 cm


Vista da galeria com a instalação The Swimming Pool, 1952


Plano aberto da galeria com a disposição das obras de Matisse


Parede com a série Blue Nude


Ao fundo, The Parakeet and the Mermaid, 1952; do lado esquerdo, Nu bleu aux bas verts, 1952; e à direita, maquete da obra Acanthuses (Les Acanthes), 1953


Ao fundo, maquete da obra Acanthuses (Les Acanthes), 1953; em primeiro plano, à esquerda,The Snail (L'Escargot), 1953, e, à direita, Memory of Oceania (Souvenir d’Océanie), 1953


Henri Matisse

Fonte: Casa Vogue.

Obras de arte no meio da coreografia


Performance Quadris de homem = carne / mulher = carne, 1995, aparato de tecido e dois homens, de Laura Lima

 O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) se tornará palco de uma experiência que une dança e artes plásticas. Trata-se da exposição Museu Dançante, que apresenta 38 obras relacionadas ao tema e performances da São Paulo Companhia de Dança.

Com curadoria de Felipe Chaimovich e Inês Bogéa, a mostra - dividida nos núcleos Gravidade, Desequilíbrio eFlutuação -, mistura esculturas, desenhos, relevos, vídeos, colagens, objetos, gravuras e instalações, expostos de forma em que a distância entre as obras permita que ali aconteçam performances.

Instalação Templo, 2000, folhas de jornal, cola, fita adesiva e ventiladores, 2,6 x 5,72 x 5,72 m, de Franklin Cassaro

“Já vi casos de ações de dança em museus ao redor do mundo, seja de forma pontual ou mais longa, mas no Brasil é a primeira vez que um museu vai produzir uma mostra que inclui a dança contemporânea”, explica Chaimovich. “Não há precedentes, ainda mais porque a dança vai surgir de dentro do MAM e pode mudar com a interação do público. Tudo será experimental.”

Entre as 38 obras selecionadas no acervo do MAM e reunidas na Grande Sala, estão a Escultura três, de Ascânio MMM, a impressão heliográfica Caminos 1, de León Ferrari, dois desenhosMetaesquema, de Hélio Oiticica, umAparelho Cinecromático, de Abraham Palatnik, dois desenhos e uma gravura de Mira Schendel e um relevo de Sérgio Camargo. Já a sala São Paulo fica reservada para o trabalho ao vivo da São Paulo Companhia de Dança, que acontece alguns dias da semana, incluindo os domingos.

A residência de dança será dividida em duas fases. A primeira, que acontece três vezes por semana até meados de fevereiro, será coordenada pelo coreógrafo carioca residente na Alemanha, Clébio Oliveira. Na segunda, que vai até o fim da mostra, Rafael Gomes, bailarino da São Paulo Companhia de Dança, coordena os integrantes do corpo de baile, duas vezes por semana.

Museu Dançante - com residência da São Paulo Companhia de Dança
Data: de 27 de janeiro a 20 de março
Local: Grande Sala e Sala Paulo Figueiredo, MAM-SP
Endereço: Parque do Ibirapuera, av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3
Horário: de terça a domingo, das 10 às 18 hs (entrada até 17h30)
Preço: R$ 6 (gratuito aos domingos)
Escultura Cavalo branco, 1998, madeira e metal pintados, 2,68 x 1,03 x 0,31 m, de Sandra Cinto


Objeto Pulmão, 1987, papel celofane (capa de caixa de cigarro) montado em caixa de acrílico, 20,8 x 6 x 8,7 cm, de Jac Leirner


Instalação Máquina curatorial, 2009, eixo de metal e painéis de madeira, instalacao 7 x 7 x 3,7 m, de Nicolás Guanini


Vídeo instalação Do Universo do Baile, 2008, balanças forradas de vinil adesivo e mídia controller, de Dies & Riedweg


Impressão Caminos 1, 1982, cópia heliográfica, 68,5 x 100 cm, León Ferrari


Performance Palhaço com buzina reta - monte de irônicos, 2007, máscara de papel machê e lápis óleo, roupa de palhaço de tecido, colarinho de tule, sapatos de couro, buzina e tubos de PVC , de Laura Lima


Instalação Copulônia, 1989/91, chumbo grafitado e poliamida, 3,7 x 5,74 x 4,36 m, de Ernesto Neto


Desenho Metaesquema, 1958, guache sobre papel cartão, 34,7 x 55,2 cm, de Hélio Oiticica


Desenho Metaesquema, 1958, guache sobre papel cartão, 50,2 x 61,2 cm, de Hélio Oititica


Escultura Luz-espaço: tempo de um movimento, 1953-55, alumínio anodizado e madeira, 53,5 x 49,5 x 7,7 cm, de Mary Vieira


Espreguiçadeira múlti (cadeira de três lugares; sofá de praia; cadeira conversadeira), 2010, alumínio aeronáutico, plástico e nylon multiplo 0,9 x 1,4 x 1,1 m, de Opavivará



Desenho sem título, 1975, ecoline e folha de ouro sobre papel japonês, 26,4 x 29,7 cm, de Mira Schendel

Fonte: Casa Vogue

Pensamento para o dia






Deus é o que me cinge de força 
e aperfeiçoa o meu caminho.

Salmos 18:32

Foto: Fazenda Macuco-Valão.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Nosso rio pede socorro! Pensamento para o dia!





Nosso rio pede socorro! 
Hoje ao meio-dia clamaremos a Deus pela situação de vários Estados do país e também por Itaperuna, 
junte-se a nós!
"A oração de um justo pode muito em seus efeitos!"
Juntos somos mais fortes!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

"A vida é feita de pequenos momentos e grandes voos!"

 Aproveita Daniel Vieira e manda o seu olhar de felicidade sobre nós!



















"Deus faz, o homem sonha, a obra nasce!"

Abraços Daniel Veira!
Obrigada pelo lindo vídeo!

Pensamento do dia






"Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão."

Isaías 40:31