sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Entenda mais sobre a depressão e veja como acabar de vez com esse problema



Não confunda depressão com melancolia

- A melancolia é a tristeza que tem uma causa concreta e pode ser superada com o tempo, como o luto.

- A depressão nem sempre tem uma causa concreta e é reconhecida quando a angústia passa a atrapalhar a vida social, o trabalho e a rotina da pessoa. Resultado: o depressivo se distancia dos amigos ou perde o emprego.

Para aliviar a sensação de peso

- Desabafe Compartilhe suas aflições com alguém de confiança. Assim, você consegue enxergar um acontecimento de forma diferente. Só evite enxergar o mundo sempre de forma negativa.

- Retire a culpa Você é perfeccionista? Ser muito exigente consigo mesma só vai deixá-la mais frustrada. Quando você traça metas impossíveis, o resultado vira um círculo vicioso: você tenta se superar, não consegue e fica triste. Seja realista.

- Afaste a solidão Geralmente, as pessoas depressivas têm uma grande vontade de se isolar do mundo. Assim, o sentimento de solidão só aumenta. Mesmo que seja difícil, o ideal é se empenhar em sair de casa e conviver com as outras pessoas. Você pode se inscrever em um curso bacana, que sempre quis fazer, como desenho, pintura, dança ou hidroginástica. Conhecer gente nova e descobrir uma atividade prazerosa fará você se sentir menos só.

Para se sentir melhor com seu corpo...

Destaque da Matéria
Procure criar uma rotina de oito horas diárias de sono e tenha uma dieta equilibrada
Foto: Getty Images
- Caminhe 30 minutos por dia Fazer exercícios físicos regularmente é uma forma de aumentar a qualidade de vida. Depois da prática, a gente se sente mais leve, feliz e disposta. Experimente caminhar 15 minutos pela manhã e 15 à tarde e sinta a diferença! E nem precisa andar rápido: manter o ritmo mais lento é tão eficiente contra a depressão quanto correr. Tratamento mais fácil que esse, impossível!

- Durma direito O cérebro funciona melhor quando você dorme oito horas diárias. Tente manter essa rotina por pelo menos seis dias na semana.

- Coma melhor
Uma dieta equilibrada - com legumes, vegetais, proteínas, vitaminas, minerais e gorduras do bem - inclui alimentos que previnem e outros que combatem a depressão. Para se sentir melhor em instantes, coma pães, massas e castanhas.

- Fuja do café e do álcool
Café, álcool, cigarro, energéticos, estimulantes e drogas em geral proporcionam uma euforia imediata, mas, depois, geram tristeza e melancolia. O quadro piora para quem já é dependente químico. Fique longe deles!

Para melhorar a convivência

- Termine o que começou É comum que pessoas deprimidas não concluam tarefas cotidianas por se sentirem desestimuladas. Com isso, deixam de estudar, cuidar da casa e até de educar os filhos. Insistir em cumprir seus afazeres é um passo a mais para a cura. Se alguém na sua casa está deprimido, use o mesmo raciocínio e não libere a pessoa das tarefas que ela normalmente desempenha.

- Aceite sua idade Envelhecer tornou-se um medo comum: muita gente se deprime ao pensar nos cabelos brancos. Já que o passar do tempo é inevitável, não faça dele um drama. Há vantagens em todas as fases da vida!

- Pratique o bem
Ajudar o próximo faz bem para você e para o outro. É que o corpo interpreta isso como algo prazeroso e libera os hormônios do bem-estar. 

DESAPRENDER


Eu quero desaprender a viver.
Jogar as minhas certezas no lixo.
Queimar as cartas escritas pelas minhas ilusões.
Limpar a gavetas das minhas verdades.
Desencaixotar sentimentos.
Esvaziar-me!
Colorir-me com novos matizes.
Estender no varal de casa as minhas alegrias.
Trocar as cercas por flores.
Jogar peteca com as crianças da minha rua.
Brincar até cansar.
Reaprender a ser eu mesma sem pudores, 
culpas ou restrições
Eu quero apenas, SER.


- Lígia Guerra -

RECOMEÇO


Meu mundo gira em ciclos numa ciranda vital.
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Recomeço do meio do caminho
Levo toda a bagagem do que já ficou pra trás
Descarto da bolsa um velho ponto final
O que era tão certo torna-se evasivo
Meu mundo gira em ciclos
Numa ciranda vital
Histórias ligadas num desconexo
Cacos de vidro me refletem no chão
Jogo pro alto as doces metáforas
Procuro no recomeço um novo sinal
(Moana Moraes)
--
Ouça 'Recomeço' aqui:


Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/moana_moraes/2012/08/post.html#ixzz259uMRXFc

A história da ex-modelo somali Waris Dirie, 44, mutilada aos 5 anos, virou livro, filme, rendeu-lhe o título de embaixadora das Nações Unidas e ainda resultou numa fundação.



MUTILAÇÃO GENITAL

Waris Dirie, a flor do deserto


A verdadeira Waris

Waris Dirie é uma mulher corajosa, dona de uma daquelas histórias que parecem ter sido escritas para virar livro ou filme. E a história de Waris virou livro e virou filme, feitos dos quais ela própria fez parte, como autora de sua autobiografia e atuando na produção do filme que conta sua saga. 


Talvez você não esteja associando o nome à pessoa, ou à história, mas certamente já ouviu falar da vida dessa mulher. Waris é aquela modelo somali que foi descoberta ao acaso na Europa e acabou chamando atenção do mundo ao denunciar o sofrimento vivido durante séculos por mulheres africanas sujeitas a um controverso costume local que consiste na mutilação da genitália feminina. 


Por conta de uma crença sexista que subjuga a mulher e lhe confere uma condição inferior, como ocorre em tantas culturas até os dias de hoje, essas meninas ainda muito jovens têm seus clitóris e lábios vaginais retirados como forma de garantir sua "pureza"; o que sobra é costurado, deixando-se um orifício muito pequeno que só é depois ampliado à navalha pelo "marido" na "noite de núpcias'. Revoltante, por mais relativistas que tentemos ser diante de tamanha brutalidade.

Liya Kebede interpreta Waris
Trago a história de Waris porque, apesar de já ter lido e ouvido falar dela há alguns anos, ontem assisti ao filme A Flor do Deserto (2010), baseado na autobiografia da menina mutilada que fugiu pelo deserto sozinha na noite anterior ao seu casamento arranjado com um homem de 60 anos, que "pagou muito bem por ela", foi viver como doméstica na Europa, virou modelo e depois ativista e embaixadora da ONU. 


Fiquei muito tocada, emocionada mesmo. O filme é bem feito, é delicado e cru ao mesmo tempo. A atuação do elenco e o roteiro conferem ao filme ares de documentário, em alguns momentos. É como se fôssemos testemunhas daquela história de coragem, força, pureza, humanidade e um tanto de sorte.


O que me tocou tanto nessa história é que a mutilação daquelas meninas é o sinal mais evidente do que o machismo é capaz de fazer com a mulher, tornando-se naturalizado, por mais sofrimento que cause a suas vítimas. 

A atriz e a Waris "de verdade"
A cena em que Waris descobre que, fora de sua aldeia, as mulheres são inteiras e, nem por isso, menos mulheres, e podem ter prazer com seus corpos, é fascinante. Mostra o choque cultural dos dois lados, nós na pele da amiga ocidental de uma Waris que vai se descobrindo um ser inteiro, que então se dá conta da dor sofrida aos 5 anos de idade, quando a mãe a leva até a mulher que dilacera sua vulva e sua vagina, que em pedaços viram comida de pássaros. 

Uma das cenas da infância de Waris, pouco antes da fuga
De imediato enxerguei aquela cena como uma metáfora de tantas mutilações que as mulheres dos lugares mais diversos do mundo ainda sofrem todos os dias. O que me alenta é saber que existem outras Waris por aí, erguendo-se contra seus algozes, denunciando a mutilação, superando a dor e transformando o mundo em um lugar melhor.

Fonte: Olhar de Inquietude.


ASAS DA ALVA



Senhor, Tu me sondas-te e me conheces 
Conheces o meu deitar e meu levantar 
Por onde eu irei do Teu Espírito? 
E pra onde fugirei da Tua face?

Se tomar as asas da alva 
Se habitar nos extremos do mar 
Até ali a Tua mão me guiará 
Tua destra me susterá

Se disser que as trevas me encobrirão 
E a noite escurece ao redor 
As trevas e a luz são iguais pra ti 
Noite brilha como o dia

Se tomar as asas da alva 
Se habitar nos extremos do mar 
Até ali a Tua mão me guiará 
Tua destra me susterá

Eu te louvarei, louvarei 
Eu te louvarei Senhor 
Ó Pai Te louvarei, louvarei 
Louvarei

Tu criaste-me Senhor 
Formaste-me antes de nascer 
Te louvo porque de um modo maravilhoso 
Tu me formaste

Se tomar as asas da alva 
Se habitar nos extremos do mar 
Até ali a Tua mão me guiará 
Tua destra me susterá

Estarei nos braços de Deus 
Discípulo teu.
(Prisma)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

50 versões celebram os 50 anos da Egg


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  (Foto: divulgação)
Não é exagero afirmar que qualquer lista das peças mais importantes da história do design que pretenda ser séria deve, obrigatoriamente, incluir a poltrona Egg, possivelmente perto do topo do ranking. O icônico móvel, criado por um autor de ícones em série – o dinamarquês Arne Jacobsen –, comemora, neste ano, meio século de existência. Para celebrar a data, o artista plástico Tal R – que já decorou até a casa de inverno da família real dinamarquesa – customizou 50 exemplares da peça, que ficarão expostos no Museu Brasileiro da Escultura – MuBE, em São Paulo, a partir desta sexta-feira.
A mostra comemorativa apresenta diferentes versões da imponente Egg, customizadas com o colorido patchwork de tecidos garimpados em diversos pontos do globo, como Istambul, Berlim e Nova York, além de lojas de móveis vintage da Dinamarca e de roupas de trabalhadores rurais de Israel. “O objetivo era fazer uma poltrona que contasse múltiplas histórias. Os pedaços de tecido tinham de ser cheios de vida. Deveria parecer um pouco com as feitas artesanalmente”, explica o artista, israelense de nascimento, mas radicado em Copenhague.
A coleção, que rodou o mundo em exposições em museus, galerias e lojas conceituais, procura incorporar uma dimensão inconsciente ao design. É que as poltronas ganharam nomes curiosos, inspirados em Sigmund Freud, de quem Tal R é fã: Martha (esposa do pai da psicanálise), Irma (nome de um dos sonhos analisados de Freud) e Adler (amigo próximo, médico e psicólogo de Freud). Cada nome foi escrito por baixo, e cada cadeira, assinada pelo artista, já que o nome da cadeira (“ovo” em português) significa, na linguagem do pai da psicanálise, um símbolo das forças da reprodução e da habilidade de criar novas vidas.
Egg Chair e Tal R
Local: Museu Brasileiro da Escultura – MuBE
Endereço: avenida Europa, 218, Jardim Europa, São Paulo
Data: de 31 de agosto a 23 de setembro
Horário: de terça a domingo, das 10h às 19h
Entrada franca
  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

SAUDADES DE MINAS!




SEIO DE MINAS
Eu nasci no celeiro da arte
No berço mineiro
Sou do campo da serra
Onde impera o minério de ferro

Eu carrego comigo no sangue
Um dom verdadeiro
De cantar melodias de Minas
No Brasil inteiro

Sou das Minas de ouro
Das montanhas Gerais
Eu sou filha dos montes
Das estradas reais

Meu caminho primeiro
Vi brotar dessa fonte
Sou do seio de Minas
Nesse estado um diamante.
(Paula Fernandes)

A EVOLUÇÃO DOS LOGÓTIPOS


Conheça a evolução das imagens da Apple, da Cannon ou da Shell. Hoje em dia, apresentam um design muito diferente do inicial.
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Ao longo das décadas, a maioria das grandes empresas foi modificando a sua identidade, ou seja, o seu logótipo. Atentas à evolução da tecnologia e do design, as marcas adaptaram os seus logótipos ao efervescente mercado de consumo. Actualmente não há quem não associe “a maçã” à Apple ou “a concha" à Shell.
Compare o antes e o agora.
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Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/sphere/2012/08/a-evolucao-dos-logotipos.html#ixzz252bzlWPL

AS BAILARINAS DE JOSE ROMUSSI.


Jose Romussi é um autor que borda fios coloridos em antigas fotografias de bailarinas. Um trabalho que faz com que tenhamos a impressão de que as fotos são novas e que elas estão em movimento.
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© Jose Romussi.
Às vezes, olhar para uma fotografia antiga traz uma certa nostalgia. E quando não sabemos quem está na foto ou onde ela foi feita, parece que surge dentro de nós uma curiosidade indefinida de saber mais sobre a pessoa, o lugar e até quem foi o fotógrafo. Bom, no caso de Jose Romussi ,não é isso que realmente importa. Para ele, o que vale mesmo e dar vida nova à imagens quase que esquecidas pelo tempo.
Fotos preto e branco têm um certo glamour. Mas são as cores que dão vida e beleza as coisas. Pensando nisso, Jose Romussi resolveu dar um toque colorido em velhas fotografias e trouxe de volta toda a vivacidade nelas estampadas.
Munido de linhas e agulhas, esse artista chileno usa seu talento para bordar e traçar novos rumos para fotografias antigas. Bailarinas parecem ser as musas favoritas do artista e suas linhas coloridas conseguem transformar as estáticas dançarinas.
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© Jose Romussi.
As intervenções de Jose adicionam modernidade, leveza e movimento as fotos em P&B. Com o bordado brilhante, assim como a forma que as linhas estão dispostas nas saias e tutus, ele consegue reavivar todo o brilho atemporal que a dança é capaz de transmitir. Mesmo, sendo apenas representada por um registro fotográfico. Parece que o artista encontrou uma forma de fazer com que belezas clásssicas se tornassem ainda mais deslumbrantes.
É difícil observar essas fotografias e não sentir que uma bailarina rodopia bem à minha frente.
Conheça mais sobre o trabalho de Jose Romussi em seu site e na galeria do Flickr. Agradecimentos especiais ao artista por ter cedido gentilmente as imagens de seu trabalho
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© Jose Romussi.
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© Jose Romussi.
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© Jose Romussi.


Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2012/08/as_bailarinas_de_jose_romussi_1.html#ixzz24z9Fx3dx

PENSAMENTO DO DIA



"Não me desampares, SENHOR, meu Deus, não te alongues de mim."

SALMOS 38