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sexta-feira, 28 de março de 2014

Bibi Ferreira revela seu lar no Rio


Diva do teatro tem uma vista de tirar o fôlego



A visão da Baía de Guanabara com o Pão de Açúcar ao fundo e o Corcovado mais à direita foi decisiva para que Bibi Ferreira escolhesse o apartamento onde mora atualmente, no Morro da Viúva, bairro do Flamengo. Afinal, desde criança ela vive de frente para um dos mais conhecidos cartões-postais do Rio e, mesmo tendo trocado de endereço pelo menos cinco vezes no decorrer de seus 91 anos, nunca abriu mão da paisagem privilegiada do Flamengo e de Botafogo. “A casa, para mim, significa liberdade. É o lugar onde se está completamente à vontade, e a vista me passa essa sensação”, diz a atriz, diretora e cantora que, depois de imortalizar as canções de Edith Piaf, agora se prepara para estrear um novo show, em maio, com músicas de Frank Sinatra.

A sensação de “à vontade” a que Bibi se refere é reforçada pelo fato de o amplo apartamento de quatro quartos, biblioteca, sala de televisão e living ser quase que inteiramente decorado com peças de família. “Nunca me preocupei em combinar as coisas, simplesmente fui ficando com os móveis, quadros, objetos e até tapetes persas que pertenceram aos meus pais”, conta. Para evitar a “cara de antiquário”, Bibi de vez em quando sucumbe a algum objeto de desejo, como é o caso dos quadros abstratos do baiano Caetano Dias, que criam um interessante contraste com a mesa de jantar de jacarandá e com os quatro lustres de ferro fundido que pendem sobre ela. Da mesma forma, a dupla de cabinets chineses e o anjo barroco captaram o olhar de Bibi e hoje ajudam a dar um tom eclético à sala de estar.


Talvez essa seja a razão pela qual a diva optou por não colocar à mostra nenhum dos incontáveis troféus, diplomas ou homenagens que recebeu ao longo dos 74 anos de carreira. Modesta, ela prefere manter tudo o que diz respeito à sua trajetória guardado em uma cristaleira na sala deTV. “Se eu fosse pendurar tudo, não ia ter parede suficiente. Além do mais, não vejo razão para ficar me exibindo, todo mundo sabe que eu ganhei todos os prêmios”, brinca, com um sorriso maroto. A única exceção é o grandioso painel fotográfico chiaroscuro, no qual Bibi aparece como Joana, a protagonista da peça Gota d’Água, de 1977. Feita para uma exposição
em sua homenagem, a foto ocupa de forma dramática toda a parede ao lado do piano de cauda alemão C. Bechstein. O cantinho do piano, aliás, virou uma espécie de palco particular para os ensaios diários de Bibi canta Sinatra. “Tive de bagunçar a sala,mas como estou focada na vida e na obra do Frank Sinatra, vale tudo.”

Notívaga, Bibi costuma varar a madrugada vendo novelas, filmes e programas de TV e depois emenda mais duas horas de leitura antes de ir para a cama, só se levantando no final da tarde para enfrentar pelo menos duas horas de ensaios. “Eu sou movida a paixões”, diz. Não por acaso, o livro Les Tresórs de Sinatra, de Charles Pigone, e o CD que o acompanha, ficam estrategicamente ao lado da estatueta de faiança de Napoleão, outro personagem que a dama considera um ídolo. “Sinatra é uma paixão por motivos óbvios para uma cantora, mas Napoleão me fascina pelo atrevimento e pela capacidade de fazer uma batalha”, afirma. “Afinal de contas, eu sou um tanto atrevida e incapaz de fazer qualquer coisa sem estar apaixonada.” Touché!








































Fonte: Casa Vogue

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