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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Rodear-se de afrescos do século XVI


Quando em Veneza é preciso respirar arte



Se a última chamada para conferir o melhor da arte contemporânea internacional é agora - a 55ª Bienal de Arte de Veneza está no final -, o burburinho na romântica cidade italiana será mais duradouro se o assunto for o Aman Canal Grande Venice. Parte do exclusivíssimo grupo Amanresorts e primeiro empreendimento da rede na Europa, o hotel tem 24 suítes, que ocupam um histórico palazzo em San Polo, o menor dos seis distritos de Veneza.

Diante do Grande Canal, o Palazzo Papadopoli foi erguido no século 16 pelo arquiteto Gian Giacomo de’ Grigi para a família Coccina, de Bérgamo. Em 1718 o prédio passou às mãos dos Tiepolo, que decoraram os salões com afrescos de Giovanni Battista Tiepolo. Seu nome, porém, se deve aos irmãos Nicolò e Angelo Papadopoli Aldobrandini, que, no início do século 19, adquiriram a propriedade e encomendaram a decoração do piano nobile – a área do living principal – a Michelangelo Guggenheim, grande expoente dos estilos neorrenascentista e rococó.

Na entrada, o hall de pé-direito alto exibe bustos de mármore da família Papadopoli (ainda proprietária do palazzo) e uma luminária presenteada ao comandante Coccina em 1571, depois da batalha vitoriosa de Lepanto contra o império otomano. Entre os elementos históricos, porém, também há móveis contemporâneos de linhas limpas – na sua maioria da B&B Italia –, que garantem o diálogo entre presente e passado.


“Os palácios eram casas de comerciantes ricos e na maioria das vezes têm uma decoração original dramática e intimidadora demais para os padrões de hoje. Com o mobiliário delicado e de cores quentes, queríamos dar uma sensação de aconchego e equilíbrio sem desrespeitar a arquitetura original”, explica David Schoonbroodt, arquiteto e designer responsável pelo projeto de restauro (que durou 18 meses) e pela decoração do hotel.

Uma escadaria criada em 1874 por Girolamo Levi conduz ao restaurante de cozinhas italiana e asiática do piano nobile, dividido em três ambientes. A sala principal, antigo salão de festas, é a pièce de résistance de Guggenheim: com grandes janelas que têm vista para o Grande Canal, é decorada com estuques, espelhos e lustres originais do estilo rococó. A biblioteca neobarroca tem paredes revestidas de couro da cidade espanhola de Córdoba, enquanto a sala de jogos preserva os afrescos de Tiepolo.

A exuberância e o luxo não param nas áreas comuns. A suíte Maddalena, por exemplo, ostenta afrescos e sedas, a Sansovino tem uma lareira criada por Jacopo d’Antonio Sansovino, um dos arquitetos mais famosos da Veneza do início do século 16, e a Alcova Tiepolo abriga uma sala de estar com pinturas chinesas e teto ornamentado pelo artista que dá nome ao quarto. Para aproveitar o pôr do sol, o terraço é um must para bebericar um drinque e admirar a visão estonteante dos telhados de Veneza.

Aman Canal Grande Venice – Calle Tiepolo
1.364, Veneza, www.amanresorts.com
Diárias a partir de € 1.000













































Fonte/ Casa Vogue

2 comentários:

Unknown disse...

Veneza inspira a essência do amor no sentido irrestrito do termo.

Aline Carla Rodrigues disse...

Concordo plenamente e se Deus quiser um dia estaremos lá!

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