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segunda-feira, 25 de março de 2013

Um lar para manter unida a família por Casa Vogue


A épica casa de Patricia Cavalcanti, da Daslu


Transparências, composição de cores, efeitos cênicos... Pode parecer, mas o assunto não é o desfile de uma fashion week. Até se trata de espetáculo, porém, gira em torno de arquitetura e design, mais precisamente um megaprojeto assinado pela família Di Pace. O patriarca, o arquiteto napolitano Ugo, concebeu o décor; Raul, seu filho, criou o espaço arquitetônico; e a filha, Maria, colaborou nos detalhes do design de interiores. “A vida é um grande teatro, e eu faço a cenografia da peça de cada um”, explica Ugo. A protagonista, no caso, é Patricia Cavalcanti, diretora de marketing da Daslu, casada e mãe de quatro filhos.

As dimensões da casa são monumentais: 3.100 m² de terreno e 2.400 m² de área construída. Há dois amplos blocos retangulares, distantes 25 m entre si. “Para criar uma caminhada pelo terreno”, justifica Raul. Ou algumas braçadas, já que os volumes são ligados pelo jardim e por uma piscina.

No bloco principal, todos os cômodos são interligados. Os ambientes exibem uma eclética coleção de objetos que inclui de peças da Roma Antiga a obras de arte contemporânea. A composição de cores da decoração partiu de um painel, exposto na sala de estar, criado nos anos 1950 pelo importante pintor, arquiteto e designer italiano Gio Ponti (1891-1979), provavelmente para a decoração de um navio.

O segundo bloco, de 20 m de extensão, consiste em outro ambiente social festivo, com cozinha gourmet, sauna e vestiário. “Vista a partir do pavilhão, a casa, com sua transparência e 27 metros de varanda, parece uma escultura”, observa Raul. “À noite, toda iluminada, com as pessoas se movimentando pelo jardim, circulando de um bloco ao outro, parece uma cena de filme.”

Definitivamente, este é um lar que exige alta ocupação, o que vai ao encontro das intenções de Patricia. Ela confessa que a casa foi escolhida para “segurar os filhos”. Na idade em que – como diz toda mãe de adolescente – não dá mais para colocar os filhos no carro e levar aonde quiser, ela desejava um espaço para acolher bem também os agregados: amigos, namorados e namoradas. Foram quase dois anos de peregrinação. “Vi São Paulo inteira, muitos projetos”, até descobrir esta morada, sob medida para o que procurava. “Foi muita sorte.”

Talvez não tenha sido apenas sorte. Num texto muito inspirador e poético sobre casa, Gio Ponti, autor do painel que brilha na sala de Patricia, afirma: “Não se consegue nada que antes não tenha sido sonhado”.

































Fonte: Casa Vogue

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