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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

As palavras são como folhas que o vento espalha!




Pensar sobre a palavra é algo muito profundo, excede o entendimento humano e a razão. A palavra tem poder, conforme referência bíblica: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. (João cap. 1, vers. 1 aos 3).



Sabemos que o verbo pode designar ação, estado ou fenômeno da natureza. Por esse motivo, comentado nas salas de aulas da vida, confirma-se em parte a excelência da palavra, e dessa forma, defendo que a mesma precisa ser bem encaminhada, pautada na ética e no respeito mútuo, deve ser recheada de fé e ousadia, convicção, determinação, otimismo, sinceridade e verdade.


Deus no princípio de toda criação usou a seguinte palavra: Haja, e a bíblia revela que Ele analisava a sua criação e via que era boa, em seguida nomeava.


As palavras: ajuntem-se, produza, frutificai-vos, multiplicai-vos... Surtiam um efeito tremendo sobre a criação, a partir dali, acontecia o prosseguimento e a prosperidade. No percurso de cada criação, Deus abençoava o que fazia. Conforme (Gênesis, cap. 1, vers. 3 ao 25). Interessante perceber que Ele criava cada coisa com sua funcionalidade específica e utilidade, importante é saber que Ele criou exatamente como desejava.


Nossa palavra precisa ser cheia de desejo e certeza de vitória. Devemos trabalhar esse milagre naquilo que pronunciamos todo o dia, usando a sinceridade, a benignidade e a justiça. De acordo com a referência de (Salmos 15, vers. 2): Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente segundo o seu coração... Entendo que esse indivíduo encontrará segurança de vida, saberá valorizar os seus dias.


Em (Colossenses, cap.4 vers. 6): A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibas como vos convém responder a cada um.


No dia a dia sentimos o efeito de nossas palavras, sabemos quando ferimos, afrontamos, desrespeitamos ou magoamos. Isto porque, Deus coloca em nós a consciência que mede o nível de nossas ações e nos acusa quando ultrapassamos os limites estabelecidos pela ética humana.


Percebemos também quando falamos demais e deixamos escapar algo que não deveríamos ter dito. Segundo (Provérbios, cap 13, versículo 3) diz que: O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação.


Existem pessoas que vivem fechadas em seu mundo, cheias de problemas interiores, criam situações, imaginam coisas. A partir daí, começam a sentir medo, raiva, decepção, insegurança em relação ao outro. Não conseguem desabafar, expôr seus sentimentos, seus temores. Tornam-se isoladas da vida, perdem a razão de ser.


Vejo também aqueles que não sabem manter um diálogo sem acusar, cheios de mágoas, desgostos, decepções, criam barreiras e as palavras são como flechas para atingir a todos os que se colocarem no SEU caminho.


Outros, vivem olhando o que se passa ao redor, comportamentos e situações, ouvindo o que falam de A e B, constroem um contexto remendado, tecem um vestido de comentários e querem a força que outros vistam. Difamando, acrescentando, metendo-se aonde não são chamados. Falam enganosamente e não temem criar situações para destruir o seu semelhante, principalmente se forem atingidos de alguma maneira.


Existem pessoas que não falam que amam, não demonstram os sentimentos e se oprimem no ciúme e na inveja. Morrem por dentro, guardam um sentimento anos e anos em silêncio, chegam até a perder o que amam, todavia, não falam o quanto o outro é importante para elas.


É, a palavra tem poder, tanto para elevar a autoestima de alguém, quanto para destruir moralmente ou espiritualmente outro. Assim, precisamos melhorar o que falamos e entender que Deus quer nos fazer um canal de bençãos.


A bíblia diz em (Tiago, cap. 3, vers. 9 ao 10) sobre a língua: Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus: de uma mesma boca procede bênçãos e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargas?


Nesse versículo observamos como somos contraditórios, às vezes pronunciamos coisas agradáveis a Deus, porém, em outros momentos nossas palavras são violentas e destrutivas.


Podemos destacar frases que ferem profundamente o outro, já ouvimos alguém dizer: Quem você pensa que é? Você não é ninguém... Ou, você não vale nada; você é um zero à esquerda; você não presta; seu insignificante... Entre outras, sem falar aqui de palavrões.


Por esse motivo que acontecem as confusões. Deus quer trabalhar para que a nossa verdadeira identidade seja revelada. A nossa língua às vezes quer tirar um retrato de nossa natureza humana pecaminosa e insensível.


Precisamos deixar Deus tomar conta de nosso ser completamente e nos condicionar a falar aquilo que realmente edifica através do domínio próprio que é um dos dons do Espírito. Dessa forma, vamos aprender a usar mais as seguintes frases:


• Vá enfrente, não desista de seus sonhos!

• Você consegue, acredite!
• Acredite, você irá vencer!

• Deus é contigo, erga a cabeça e prossiga!

• Eu te amo!

• Obrigada(o), você me ajudou bastante!

• Reconheço que errei, me perdoe!

• Me desculpe, sei que lhe magoei...

• Quero dizer que você completa a minha felicidade.

• Você é um guerreiro, não desista dessa guerra.

• Sorria, Jesus te ama e eu também!

• Você é muito importante para mim!



Pense nisso!


Vamos a cada dia cuidar das palavras que são pronunciadas pela nossa boca, e guardar a certeza de que elas nunca voltam para nós vazias.


Autora: Dalva Eline Alves dos Santos Silva

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