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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O controle e a loucura de uma mente brilhante


E se um dia tudo o que lhe parece verdadeiro se revelasse afinal resultado de uma equação que apenas admite soluções irreais? Experimente subtrair os sonhos à sua identidade, somar a solidão à realidade e igualar a rejeição social a um grau de superioridade intelectual. Várias incógnitas produzem delírios e alucinações que forçam a igualdade de duas expressões contrárias e absurdas: a realidade e a imaginação. Desvende a mente brilhante do matemático John Nash.
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John Nash em 2008. Imagem de David Orban, licença CC-SA 2.0
“Sempre acreditei nos números. Nas equações e na lógica que levassem a uma razão, porém, com o passar do tempo pergunto: o que é realmente a lógica? Quem decide a razão? Esta questão leva à física, metafísica, ao delírio e ao retrocesso e eu estive diante da maior descoberta da minha carreira... a descoberta mais importante da minha vida. É somente nas misteriosas equações do amor que podem ser encontradas quaisquer razões lógicas.” – refere o matemático John Nash no seu discurso de aceitação do prémio Nobel de Economia, em 1994.
A teoria do pai da economia moderna, Adam Smith, poderá estar errada. Na competição, a ambição individual que servia o bem comum tornou-se numa falácia com a teoria do equilíbrio de jogos. Nash descobriu que se todos quiserem o mesmo objetivo, há o bloqueio dos jogadores e que a única forma de ganhar é querer o melhor para si mesmo e para o grupo.
O filme Uma Mente Brilhante, dirigido por Ron Howard e com participação especial dos atores Russel Crowe e Jennifer Connely, pretende retratar os bastidores da vida do génio matemático John Nash.
Em 1950, Nash embarca no seu doutoramento com a tese sobre jogos não-cooperativos (em que os agentes não comunicam entre si), sob a supervisão de Albert W. Tucker. Esta tenta explicar a dinâmica do conflito humano, analisando as estratégias de jogo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Forbes_Nash
Russel Crowe no papel de John Nash
A ambição e excentricidade do matemático conduziram-no a uma das teorias mais influentes no comportamento racional humano na sociedade moderna: a teoria dos jogos. Num jogo entre duas pessoas, se uma ganha – a outra perde. Porém, se houver muitos jogadores, a teoria perde-se e é, então, conhecido o problema da barganha ou negociação, em que há fundamento para a negociação pelo menos entre dois jogadores uma vez que estes têm a possibilidade de incrementar o seu nível de satisfação, caso cheguem a um acordo.
Vários dígitos fervilham na sua mente e o seu gosto pela solidão acompanhou-o durante o sofrimento psíquico. Dominado pela esquizofrenia, a sua loucura era apenas uma fuga à realidade. A crença para o sucesso é ficar longe do que as pessoas investigam e não seguir diretamente o trabalho recente de ninguém, demarcando-se pela diferença. Às escondidas de si mesmo, reinavam sentimentos como a ansiedade, medo e a dúvida.
Não esteve sozinho nessa luta. Alicia López-Lardé de Harrison, académica de Física de El Salvador com quem Nash casou em 1957, apoiou-o durante a sua vida recheada de dúvidas, incertezas e frustrações. Alicia enviou Nash a um hospital psiquiátrico e, apesar de em 1963 terem-se divorciado, reuniram-se numa relação não romântica e Alicia abrigou-o como companheiro. Em 2001, voltaram a casar e a mente de Nash aprendeu a separar a realidade e a imaginação.
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Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2012/08/o_controlo_e_a_loucura_de_uma_mente_brilhante.html#ixzz22JGQzW9w

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