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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A Borboleta Orgulhosa - Fábula

A borboletinha era uma beleza, mas achava-se uma beldade.
Devia, pelo menos, ser tratada como a rainha das borboletas, para que se sentisse satisfeita.
Quanta vaidade, meu Deus!
Não tinha amigos, pois qualquer mariposa que se aproximasse dela era alvo de risinhos e de desprezo.
- Que está fazendo em minha presença, criatura?
Não vê que sou mais bela e elegante do que você? costumava ela dizer, fazendo-se de muito importante.
Nem os seus familiares escapavam.
Mantinha à distância os seus próprios pais e irmãos, como se ela não houvesse nascido naturalmente, mas tivesse sido enviada diretamente do céu.
Tratava-os com enorme frieza, como quem faz um favor, quando não há outro remédio.
- Sim, você é formosa, borboletinha, mas não sabe usar essa qualidade como deveria.
Isso vai destruí-la! previniu-a solenemente um sábio do bosque.
A borboletinha não deu muita importância às palavras do sábio.
Mas uma leve inquietação aninhou-se em seu coração.
Respeitava aquele sábio e temia que ele tivesse razão.
Mas logo esqueceu esses pensamentos e continuou sua atitude habitual.
Um dia, a profecia do sábio cumpriu-se.
Um rapazinho esperto surpreendeu-a sozinha voando pelo bosque.
Achou-a magnífica e com sua rede apoderou-se dela.
Como é triste ver a borboletinha vaidosa atravessada por um alfinete, fazendo parte da coleção do rapaz!


Moral: Cada um tem aquilo que merece.
Não adianta pôr a culpa de nossos erros nos outros, no destino, em Deus ou na má sorte.
Cada um é responsável pelo seu próprio sucesso ou fracasso.

(Autor Desconhecido)

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