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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Waafa é o big brother iraquiano.


Você conhece aquela história de uma ideia na cabeça e uma câmera na mão, não é mesmo? Você vai conhecer nesta reportagem a história de um iraquiano que tem uma ideia na cabeça e uma câmera, também na cabeça!
Sorria, principalmente se o professor Wafaa virar as costas para você. Você está sendo fotografado. Foi o que aconteceu com a repórter Giuliana Morrone e com o cinegrafista Sérgio Telles.
As fotos, nítidas ou tremidas, fazem parte de um experimento de arte. Wafaa é o big brother iraquiano. Ele é professor de fotografia em uma universidade de Nova York e convive com o trauma de ter fugido do Iraque ainda sob o regime do ditador Saddam Husseim.
“Quando deixei o Iraque, não consegui registrar os momentos, as imagens que deixei por lá”, relembra o professor.
Wafaa decidiu registrar todos os momentos de sua vida por um ano. Mas ele não queria que o seu olhar tivesse qualquer influência no enquadramento das fotos ou do que entraria em foco. Daí decidiu instalar uma câmera atrás da cabeça. A base da câmera foi acoplada debaixo da pele por um especialista em piercing.
“Tem o monitor da câmera e três parafusos de metal implantados na pele”, explica Wafaa. “A câmera sai para eventuais reparos e é fixa na base por quatro ímãs”.
A câmera é ligada a um computador portátil. As fotos são feitas a cada minuto e enviadas para um museu em Doha, no Oriente Médio, e para o site dele, que ainda conta com localizador de GPS que mostra por onde ele anda. Em casa, enquanto prepara um chá, a câmera registra o microondas.
Ele leva uma vida normal, mas usar o próprio corpo como experimento traz alguns desafios. Lavar a cabeça, por exemplo, requer certos cuidados: xampu nem pensar! O conselho do médico é água quente e sal não ionizado para evitar infecções.
A hora de dormir é dramática. Ele dorme sentado. São vários travesseiros. Um colar de espuma evita que a câmera encoste no travesseiro. E ela não para nem à noite! Tira foto até do lençol.
“É um grande desafio, que nos ajuda a dar importância a pequenas coisas que fazem diferença, como dormir do jeito que quiser, tomar banho a qualquer hora”, diz o professor.
Faz parte do projeto de Wafaa estudar o mundo e estudar a reação das pessoas diante da câmera.
Andando pela Times Square, há inúmeras fotografando o tempo inteiro. Quem passa, leva susto quando descobre o que está na cabeça de Wafaa. Alguns fazem pose.
Enquanto eles olham, assustados, a câmera dispara várias vezes. Sérgio, do Rio de Janeiro, está passando férias em Nova York. “Não acredito nisso. Acho que ele colou aquilo ali. Colou na careca. É uma fita dupla-face”, arrisca.
Sergio ri e nem repara que além de Wafaa existem dezenas de outras câmeras de segurança registrando seus passos por ali. É um mundo de constante vigilância.
Fonte: Reportagem do Fantástico. www.globo.com

Um comentário:

Caio Hoffmann disse...

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